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Justiça decreta prisão de empresário que fugiu após esfaquear ex em Jaboatão

A Justiça de Pernambuco decretou nesta segunda-feira, 20, a prisão preventiva do empresário Bruno de Andrade Lima de Albuquerque, de 31 anos. Ele é investigado por suspeita de esfaquear brutalmente sua ex-namorada, a maquiadora Karollyne Kerlys, de 29 anos, e os pais dela, em Jaboatão dos Guararapes, na madrugada da última quarta, 15.
Andrade Lima está foragido desde o dia do crime. A ordem de prisão preventiva foi expedida pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão.O Estadão teve acesso ao mandado de prisão do empresário.
A Justiça considera necessário manter Andrade Lima atrás das grades como forma de garantir a instrução do inquérito, assegurar a integridade das 'vítimas sobreviventes' (Karollyne e seus pais) e garantir eventual aplicação da lei. Segundo o despacho judicial, Karollyne e Bruno - primo por parte de mãe do prefeito do Recife João Campos - namoraram por dois anos, um relacionamento 'marcado por agressões verbais e físicas'.
Ela rompeu o namoro no dia 1.º de novembro. Duas semanas depois, segundo a investigação, Andrade Lima quebrou o vidro da portaria do prédio onde Karollyne mora com os pais em Jaboatão.
O empresário teria arrombado a porta do apartamento e esfaqueado a ex e os pais dela.
A Justiça de Pernambuco também levou em consideração, ao decretar a prisão de Bruno de Andrade Lima de Albuquerque, que ele é reincidente em violência doméstica familiar contra a mulher.
Medidas cautelares anteriormente aplicadas teriam sido 'insuficientes' para conter o comportamento agressivo do empresário.
"Segundo consta dos autos, após o crime, o investigado teria ido até a casa de sua avó, trocado de roupa, e empreendido fuga da cidade, atualmente em local incerto e não sabido, não sabendo sua família declinar seu paradeiro. Tais fatos deixam entrever que o investigado não pretende se submeter de forma espontânea ao chamado da Justiça, sendo ainda imperiosa sua custódia como forma de garantir a futura e eventual aplicação da lei penal", registra a ordem de prisão.
A Justiça descartou a imposição de medidas cautelares alternativas ao empresário porque a polícia encontrou em sua casa quatro estojos deflagrados de munição e 64 munições CB calibre 12 ainda intactas.
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