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De nome de jogador a aniversário temático: conheça os 'petricolores' na torcida pelo título do Fluminense

Pretinha Dog não está sozinha entre os pets torcedores, espalhando fofura nas redes os bichinhos de estimação aparecem com roupinhas e em festas de aniversário

Agência O Globo - 04/11/2023
De nome de jogador a aniversário temático: conheça os 'petricolores' na torcida pelo título do Fluminense

Deco é o nome dele, o cachorrinho da família Abreu que há exatamente oito anos atrás nasceu e foi nomeado com o apelido do ex-jogador do tricolor carioca Anderson Luís de Souza, que atuava como meio-campista. A expectativa da família é que nessa final da Copa Libertadores o pet ganhe de presente o tão sonhado título inédito do Fluminense, ser campeão da América. Além do ex-jogador, Deco tem outro xará da raça pug que quase se chamou Fred em homenagem a outro ex-atleta do clube, mas Paulo Vitor Verçosa conseguiu convencer a irmã Cinthya a colocar o nome do outro ídolo. E assim como eles, outros "petricolores" compõem a torcida de pets do Fluminense com direito a gato, cachorro, calopsita e papagaio que cantam o hino.

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Conhecida na torcida tricolor, a Pretinha Dog não está sozinha entre os pets torcedores. A poodle influencer, que vibra com os gols do Flu, já passou dos 150 mil seguidores no Instagram e 500 mil no TikTok. Diretamente de Duque de Caxias, girando várias vezes em torno de si mesma em cada gol marcado, a cadela conquistou muitos fãs e até mesmo outros colegas na torcida pelo Fluminense. E a legião está crescendo.

O argentino Conca, enquanto atuou no Fluminense e ficou conhecido por sua técnica e habilidade na construção de jogadas com a perna esquerda, principalmente nos dribles e passes, também inspirou o nome do cão de Marcos Torres, tricolor de 26 anos. O jovem apaixonado pelo Fluminense não pensou duas vezes depois do título do Campeonato Brasileiro de 2010, ele precisava eternizar aquele momento e o jeito foi dar ao seu cachorrinho o nome do seu ídolo Conca. Aos 13 anos, o biólogo espera que seu "cãopanheiro" possa ver o título sonhado.

Já na família Monteiro, o Léo, o papagaio de estimação, nasceu antes mesmo da Líbia, a jovem tricolor de 25 anos que ensinou parte do hino assobiando para o seu pet. Os pais Léia e Pery Monteiro são um casal de apaixonados pelo clube, há 28 anos atrás quando adotaram o Léo já sabiam que ele seria "fluzão". A felicidade garantida do papagaio é voar sobe a bandeira e cantar o hino do Fluminense, e a diversão faz até o Léo arriscar a brincar de "bicar uma bolinha" de vez em quando.

E não é só o Léo que cantarola por aí, a calopsita de Izauro Ferreira também aprendeu a assobiar que é tricolor de coração. O curioso é que o seu "pai" é botafoguense, mas o pet de estimação foi um presente do seu sobrinho tricolor Igor Ferreira, de 33 anos, que já entregou o pacote completo no presente para o tio: uma calopsita fofa que sabe assobiar o hino de um dos maiores clubes do Rio de Janeiro, só não era o do Botafogo.

A Lorenna Delphim também passou para os seus pets a paixão pelo Fluminense. Snoopy, o cachorrinho caramelo, desfila pelas ruas com suas roupinhas e lenços do time carioca. Já Mac, o gatinho, já teve até festa de aniversário com direito a bandeira, chapéu, boneco, pratinho e "bolo" de ração no tema do Fluminense:

— Meu gatinho tem 14 anos, e ele tem FELV, então cada ano vivo é uma vitória. Nesse ano, decidimos fazer o aniversário dele do Fluminense, porque como parte da família ele também é tricolor. Infelizmente ele não gosta de roupinhas e adereços, diferente do Snoopy que adora, então colocamos o chapéu rapidinho, mas a comidinha no pratinho do Fluminense ele curtiu muito — contou Lorenna, que está ansiosa a espera do resultado da final da Libertadores.

*Estagiária sob supervisão de Thales Machado.