Esportes
Magic Johnson é 4º atleta a virar bilionário no mundo; saiba de onde vem a fortuna (spoiler: não é do basquete)
Com investimentos variados, ex-astro dos Lakers entrou para a lista de ricaços da revista Forbes, após Michael Jordan, Tiger Woods e LeBron James

Earvin "Magic" Johnson Jr. é oficialmente um bilionário. O astro do basquete entrou para o rol de ricaços da revista Forbes com fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão (R$ 5,9 bilhões), construída a partir de investimentos em equipes esportivas e numa companhia de seguro de vida.
Em La Guajira: Pais de Luis Díaz, do Liverpool, são sequestrados na Colômbia; mãe é resgatada
Com coleção de Audi e BMW 'modesto': Frota de Vini Jr tem brindes de luxo do Real Madrid e SUV de R$ 4 milhões; fotos
Em 1990, em entrevista à "Sports Illustrated", o ex-jogador dos Los Angeles Lakers revelou o desejo de guardar até US$ 200 milhões para investir numa franquia esportiva — seja qual fosse a modalidade.
— E não precisa ser o Lakers, nem precisa ser um time da NBA. Eu sou um fã de esportes. Se o beisebol estiver disponível antes do basquete, eu estarei lá. Quero fazer um grande negócio — afirmou o atleta, então com 31 anos.
Acervo O GLOBO: Magic Johnson: Como um astro da NBA derrubou a ilusão heterossexual sobre a Aids
Hoje, aos 64 anos, Johnson tem participações em times de quatro esportes: Washington Commanders, da NFL (futebol americano); Los Angeles Dodgers, da MLB (beisebol), Los Angeles Sparks, da WNBA (basquete feminino), e LAFC, da MLS (futebol). Mas o seu conglomerado — Magic Johnson Enterprises — vai além, com ativos em cinemas, franquias de fast food, imóveis e, sobretudo, na EquiTrust, provedora de seguros de vida com sede em Des Moines, no estado americano Iowa.
O controle acionário da empresa compõe a maior parte do patrimônio líquido pessoal de Johnson, de acordo com a Forbes. "Embora possuir uma companhia de seguros de vida possa ter um significado mais profundo para um homem que foi diagnosticado com HIV em 1991", afirma a revista, especialistas apontam que o atleta "sempre foi agnóstico sobre o que era o negócio" e o avaliava com base em parâmetros técnicos "do que deveria ser um bom negócio".
O ex-astro dos Lakers é o quarto atleta a entrar no "time de bilionários" da revista, depois de Michael Jordan, Tiger Woods e LeBron James. Diferentemente dos companheiros, porém, Johnson não teve tanto retorno financeiro dos seus tempos de quadra.
A Forbes estima que, de 1979 a 1991, quando atuava pela franquia de Los Angeles, Johnson tenha recebido cerca de US$ 110 milhões de salário (já considerando a inflação) e, no máximo, US$ 4 milhões por ano em patrocínios. Para se ter uma ideia, LeBron já soma US$ 479 milhões em salários e deve receber US$ 70 milhões por ações fora das quadras só nesta temporada.
A fortuna de Johnson foi construída com um portfólio de joint ventures e parcerias. Ele alavancou o status de celebridade para firmar relações no primeiro escalão do mundo dos negócios e aplicou sua expertise para, sobretudo, alcançar consumidores negros.
"Incrivelmente, Johnson é agora considerado por muitos tanto como um homem de negócios como um atleta, e está dando um exemplo de como as gerações futuras poderão superar essa divisão", diz a Forbes. "No [documentário] They Call Me Magic, Dwyane Wade, Charles Barkley e Shaquille O’Neal, colegas do Hall da Fama do Basquete, citam Johnson como sua principal inspiração empresarial".
Mais lidas
-
1SÃO PAULO
Tragédia em Limeira: Procurador jurídico mata esposa e filho e tira a própria vida em condomínio de alto padrão
-
2HISTÓRIA
A saga de Lampião e Maria Bonita, 83 anos após a chacina de Angicos
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Mutirão no Hospital Santa Rita escancara filas e revela abandono da saúde pública em Palmeira dos Índios
-
4LITERATURA
Panini lança “Panini Books”, novo selo editorial com foco em literatura asiática
-
5HOMENAGEM
Governador homenageia 17 agentes da Segurança Pública com a Medalha do Mérito da República Marechal Deodoro da Fonseca