Internacional

Chanceler de Lula afirma que situação entre Israel e Palestina é insustentável e pede o fim da escalada de violência

Mauro Vieira disse que, como presidente do Conselho de Segurança da ONU, o Brasil não poupará esforços para conter a violência na região

Agência O Globo - 09/10/2023
Chanceler de Lula afirma que situação entre Israel e Palestina é insustentável e pede o fim da escalada de violência
Chanceler de Lula afirma que situação entre Israel e Palestina é insustentável e pede o fim da escalada de violência - Foto: Reprodução

Em visita à Indonésia, o chanceler Mauro Vieira afirmou, nesta segunda-feira, que a atual situação entre Israel e Palestina é "insustentável". Vieira fez um apelo para que as partes parem com a escalada de violência.

— Todas as partes devem parar imediatamente a violência e exercer a máxima contenção, a fim de evitar uma nova escalada da situação — disse o chanceler.

— A atual dinâmica entre Israel e a Palestina é insustentável e é necessária uma solução para esta situação, com Palestina e Israel a viverem juntos em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e reconhecidas internacionalmente — completou Vieira, que conversou sobre o assunto com a chanceler da Indonésia, Retno Marsudi.

Mauro Vieira lembrou que o Brasil ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU neste mês. No comando do órgão, enfatizou o chanceler, o governo brasileiro vai esforçar para conter a violência na região.

— Redobraremos os esforços multilaterais para conter a espiral de violência e desbloquear o processo de paz.

Vieira cumpre uma série de compromissos no Sudeste Asiático. Ele falou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por telefone,nesta segunda-feira, sobre a situação no Oriente Médio.

Na manhã do último sábado, o Hamas fez um ataque-surpresa a Israel, a partir da na Faixa de Gaza, causando centenas de mortes e sequestrando civis israelenses. O primeiro-ministro daquele país, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo extremista palestino.

O Itamaraty divulgou uma nota condenando o ataque. O Brasil convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança na tarde de domingo, a portas fechadas. Não houve manifestação oficial dos 15 membros permanentes e não permanentes do órgão.