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O assassinato de JK
Título do 46º livro do Dr. Ivan Bezerra de Barros, maior e melhor escritor de Palmeira dos Índios. Inquilino da Casa de Demócrito Gracindo, sócio efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI), Promotor emérito de justiça do Ministério Público de Alagoas, signatário do Manifesto Herzog, contra a Ditadura Militar, fundador do Espaço da Memória da Terra dos Xucurus, da Tribuna do Sertão, fundador e presidente de honra da Academia Palmeirense de Letras.
No seu relato histórico: “Conheci o presidente Juscelino Kubitschek na sede da Revista Manchete, na rua Russel, Flamengo, Rio de Janeiro, em 1972.Todos os dias, logo cedo, às 8 horas, chegava para trabalhar e chegava ao mesmo horário Raimundo Magalhães Junior...” Conviveu com o 21º Presidente da República. Homem público probo. Honesto e, principalmente, cumpriu à risca seu slogan: 50 Anos em 5.
Na noite do trágico desastre automobilístico (para seguirmos para o local do acidente 22.08.1976), estava de plantão na redação da extinta Revista de Adolpho Bloch. Recebeu um telefonema avisando que JK havia falecido. Chamei o fotógrafo de plantão, João Silva. E fomos para Resende, numa camioneta rural Willis, como logotipo da Manchete. Chovia e caía uma neblina muito forte. O corpo de JK estava muito mutilado, principalmente o rosto. Lembrei-me que vivíamos uma época de distensão política. Os aliados da Ditadura Militar não queriam a presença de JK, Jango e Lacerda na política.
Livro histórico, recheado de fotos da época. O então repórter da Manchete Ivan Barros, documentou-se de depoimentos de pessoas. Aliás, na página 386, na íntegra: “O presente relatório preliminar de pesquisa presta-se a dar divulgação ao laudo elaborado pela equipe policial das Comissão Nacional Peritos da Verdade - integrada pelos Peritos Criminais Pedro Luiz Lemos Cunha, Mauro José Oliveira Yared, Saul de Castro Martins, Celso Nenevê e Ricardo Castriotto Lemos - das qual foram extraídas as conclusões acima apresentadas”.
Notadamente, fala-se que o ex-Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e seu motorista Geraldo Ribeiro morreram em decorrência de lesões contundentes sofridas quando da colisão frontalmente com o veículo Chevrolet Opala, placa ZR-0398-NW - 9326-RJ, em que viajavam e o Scania Vabis, placa ZR-0398-SC. Afora isso, “a cabeça de Geraldo Ribeiro não foi atingida por projétil expelido por arma de fogo.
Diante de tantas falhas e omissões, em que pese o Relatório Nacional da Comissão Nacional da Verdade, continuamos a sustentar que o “acidente” que matou JK foi um fato típico, doloso, antijurídico e culpável. Nesse sentido, o autor adverte que o leitor dê sua opinião e sua conclusão. Felicito o meu colega de lides jornalísticas há mais de 04 décadas, pela grandeza da obra aliada ao seu caráter de operário da comunicação nacional.
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