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Como é a procura por sobreviventes nos escombros de terremotos. Veja em gráficos

Tremor de terra deixou mais de 2 mil mortos; governo local declarou três dias de luto

Agência O Globo - 10/09/2023
Como é a procura por sobreviventes nos escombros de terremotos. Veja em gráficos

A busca e salvamento em zonas urbanas que passaram por uma catástrofe é um processo metódico, mas, a velocidade é essencial, pois as pessoas presas nos escombros muitas vezes lutam para sobreviver por horas ou até mesmo por dias. O terremoto no Marrocos resultou, até o momento, em mais de 2 mil mortes, de acordo com o Ministério do Interior do país. O número de feridos aumentou para 2.059 e inclui 1.404 pessoas que estão em estado grave.

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Veja como funciona a operação de busca e salvamento em situações como a do Marrocos:

Avaliação de área da catástrofe

Rapidamente é feita uma avaliação visual da infraestrutura por terra e ar. A pesquisa ajuda a identificar as principais prioridades das equipes de busca e salvamento. A área do desastre é muitas vezes dividida em setores para instalar comandos e designar equipes de busca.

Triagem no local de trabalho

É a avaliação que identifica os locais para o resgate de pessoas vivas em um dos setores criados. O centro de comando, de acordo com as informações coletadas, instala as equipes de emergência no menor tempo possível.

Fase inicial da busca

Na fase inicial começa a retirada dos detritos leves. Nesta etapa as equipas de emergência realizam buscas rápidas para maximizar as oportunidades de salvar vidas e identificam locais para fazer procura mais aprofundada. Cães treinados podem ser usados ​​para farejar sinais de vida, movendo-se rapidamente nos escombros.

Toda a equipe de emergência deve saber como reagir aos sinais sonoros, geralmente provenientes de apitos ou buzinas. Imediatamente após esses sinais, todos devem fazer silêncio para a identificação de um sobrevivente. Em seguida, começa a retirada da estrutura colapsada no local onde estiverem trabalhando.

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Busca e resgate

As equipes voltam às áreas para a procura mais aprofundada que os socorristas não conseguiram alcançar. Elas tentam penetrar na maior parte dos vazios existentes das estruturas desabadas. O processo pode envolver várias equipes e durar mais de um dia.

Detectores de dióxido de carbono, equipamentos de imagem térmica, detector de som e pequenos dispositivos de vídeo podem ser usados ​​para localizar pessoas soterradas sob os escombros.

Os detritos menores são removidos manualmente para evitar o esmagamento dos sobreviventes e os maiores com auxílio de máquinas. Nesse processo as equipes usam muitas ferramentas manuais como equipamentos hidráulicos, ferramentas elétricas de corte e sensores portáteis.