O motorista de aplicativo Dione Coelho, que atropelou Kayky Brito no último dia 02 de setembro, alegou que estava abaixo do limite permitido da pista e que, por conta do acidente, está impossibilitado de trabalhar e sem meios de se sustentar.

Em entrevista ao RJ2, ele esboçou sua torcida para que o ator se recupere logo e volte para casa, e falou sobre o momento do acidente.

“Ali a pista é 60 [km]. Eu achava que era 60, mas aí o delegado que falou que é 70 (km/h). Estava muito abaixo do limite da pista. Até porque eu estava com passageiro, prudência. No trânsito eu nunca me envolvi em problemas, em nada”, disse o motorista.

“Estou muito abalado com isso que está acontecendo. Torcendo para que ele saia logo disso e volte para sua família, sua filhinha. É o que desejo do meu coração”, continuou.

Nas redes sociais, Coelho pede ajuda para ter recursos para pagar os prejuízos com o carro e conseguir sustentar sua família. Ele foi bloqueado do aplicativo, o qual destacou como única fonte de renda, e precisa de dinheiro para cobrir o conserto do automóvel, a franquia do seguro, a prestação do veículo, a mensalidade do seguro, e despesas com os filhos, até poder dirigir novamente.

“Não tenho como trabalhar [sem o carro]. Para a minha surpresa, o aplicativo me bloqueou, mesmo com as investigações apontando [até agora] uma fatalidade. Nunca tive nenhuma intenção de machucar o menino”, disse ele em suas redes.

Uma vaquinha com a meta de trinta mil reais foi criada em solidariedade ao motorista. Até agora, foram arrecadados mais de 90 mil reais.