Internacional
Mulheres afegãs fazem greve de fome contra 'apartheid de gênero' do Talibã
Três participavam do movimento, que deve durar ao todo 12 dias, nesta segunda-feira

Um grupo de mulheres afegãs iniciou uma greve de fome em Colônia, no oeste da Alemanha, para protestar contra um "Apartheid de gênero" imposto pelos talibãs no poder em seu país, disse uma participante à AFP nesta segunda-feira (4).
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— Hoje as mulheres afegãs não têm escola, universidade, carro, restaurante. Tudo é proibido —, declarou Zarmina Paryani.
Paryanie se refugiou com as suas quatro irmãs na Alemanha em 2022, depois de serem detidas pelos talibãs por terem se manifestado no Afeganistão. Uma de suas irmãs, Tamana Paryani, também participa da greve, que deve durar 12 dias.
Das 16 mulheres que participavam do movimento de protesto iniciado há quatro dias, apenas três continuavam nesta segunda-feira, disse Zarmina Paryani.
Zarmina publicou uma foto no X (antigo Twitter), mostrando um banner que dizia "O Afeganistão deve ser reconhecido como um país onde existe o apartheid de gêneros". Os talibãs "prendem, torturam e matam militantes políticos e defensores dos direitos humanos todos os dias... Mas o mundo permanece em silêncio", afirmou.
Desde seu retorno ao poder em 2021, as autoridades talibãs impuseram uma interpretação estrita do Islã. Mulheres e meninas não têm acesso ao ensino médio e à universidade e também estão proibidas de ingressar em parques e academias.
A maioria não está autorizada a trabalhar para agências das Nações Unidas, ou ONGs, e milhares foram demitidas de empregos públicos, ou são pagas para ficarem em casa.
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