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Ícone da Política Partidária

Laurentino Veiga 02/09/2023
Ícone da Política Partidária
Laurentino Veiga

De quando em vez, chegam à Portaria do Edifício VIVARA, encravado na encantadora Ponta Verde, obras de ilustres escritores da Terra de Ledo Ivo. Desta feita, fui recipendiário da obra do momento intitulada: Temóteo Correia – ação pública e bastidores da vida de um parlamentar - que o denominei ícone da Política Partidária por seis legislaturas consecutivas.

Escrita no português erudito pelo Doutor em Sociologia pela UFAL, Marcos Vasconcelos Filho. Ensaísta, membro das Academias Alagoana e Pernambucana de Letras, bem como integra outros sodalícios nacionais e internacionais. Intérprete da alma humana, seguidor do destino do biografado nas suas analíticas pesquisas fundamentadas na pilastra da modernidade.

Ei-lo a dizer com proficiência de propósito: “Nutro pelo legislador, engenheiro, contador de causos e empresário Temóteo Correia o mesmo sentido de compreensão: é incomum surpreender num político, ainda mais nos dias de hoje, tão pós-modernosos e pragmatismos, o gosto intelectual, o prazer da leitura, o esforço pela erudição.”

E o fez com tamanha propriedade que, na noite do lançamento, arrebatou aplausos pela eloquência de orador consagrado no seu tempo.

No dia 26 de setembro de 1952, nasceu o ilustre anadiense Temóteo Correia Santos, graduou-se em Engenharia para poder fazer a ponte ligando à Academia Alagoana de Letras, à arte de escrever. O pitoresco da política no país das Alagoas. Obra que leva o consulente a gargalhadas por seu humor refinado, sadio e alegre.

Como construtor das Alagoas, embrenhou-se pela historicidade, levando-o à Casa da Cultura, o vetusto IHGAL. Juntou-se às pessoas eruditas. quer pela experiência de vida, quer pela vertente de conhecimentos guardados no estuário das ideias de ontem e de hoje. Ademais, o preclaro Deputado Estadual, forjou sua têmpera na ação de seu saudoso genitor pecuarista Durval Correia da Rocha. Notadamente, não esqueceu de suas origens interioranas. Fez seu caminho ao caminhar. Imitou Santo Agostinho (354 – 430): ”...O destino geralmente significa um processo que seguirá sempre adiante, independentemente da vontade de Deus e dos homens”.

O ensaísta, por sua vez, fez pesquisa acurada da vida do seu amigo, isto é, inseriu nas 325 páginas as núpcias com sua dedicada esposa Rita Correia. Adentrou no advento de filhos, uma legião de amigos que admiram um homem público probo. Inclusive, seguiu os passos de seu sogro deputado Tarcísio de Jesus. Feitor de Escolas, Educandários que formaram gerações.

Inseriu documentários do biografado, dezenas de fotos registrando o grau de amizade sedimentado pelo cimento da lealdade recíproca. Enfim, fez valer a vida, a obra, a travessia de novel escritor anadiense que promete aumentar sua produção literária. Talento não lhe falta. Sonhou e realizou. Planejou e executou. Fez de sua vida exemplo a ser seguido.

Meu dileto Marcos Vasconcelos Filho, nos meus 77 anos de peleja de vida, você me encoraja a conviver com a ciência, com a história, com o balcão da modernidade. Herdou a tenacidade de seu ilustre pai médico Marcos Vasconcelos, ambos são merecedores do meu afeto