Cidades
Aos 73 anos, jornalista Cicero Santana, o ‘Bola Sete’, morre neste domingo Dia dos Pais
Ele foi o primeiro repórter investigativo de Alagoas

Filho de operários, Cicero Santana começou a carreira no jornalismo aos 15 anjos, quando trabalhou como foca no O Correio de Maceió, indicado por Valter Oliveira. Em 1966, foi o primeiro repórter a denunciar a prisão de vários jornalistas, no 1º distrito Arlindo Tavares - Gazeta de Alagoas, quando fotografou um delinquente que foi espancado na cadeia.
Denunciou o fato na Rádio Difusora, em um sábado de Carnaval e logo foi contratado pela emissora. Foi, também, o primeiro repórter a documentar a catástrofe de São José da Laje.
Aos 19 anos, através de Edécio Lopes, foi contratado pela rádio Gazeta de Alagoas, onde também trabalhou com televisão e impresso, passando depois pela Rádio Progresso e Jornal de Alagoas.
Também trabalhou na Bahia, levando uma carta de referência do então presidente do Sindicato dos Jornalistas, Freitas Neto. Também atuou em campanhas políticas, passando pela majoritária Divaldo Suruagy para o Governo, e Guilherme Palmeira, para o senado, sendo aproveitado, posteriormente, em secretarias de Comunicação. Depois disso, se transferiu para Aracaju, onde trabalhou com o publicitário Walfran Soares, dono da empresa Promoval.
Bola Sete deixa cinco filhos, 12 netos e seis bisnetos.
O sindicato dos jornalista de Alagoas publicou em suas redes sociais, nota de pesar
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