Esportes
Nas oitavas da Copa, EUA enfrentam Suécia, antiga conhecida e 'pedra no sapato'; veja retrospecto
Nos últimos 12 anos, equipes se enfrentaram quatro vezes entre partidas do Mundial e das Olimpíadas, com vantagem para as europeias

Atuais bicampeãs da Copa do Mundo, as jogadoras dos Estados Unidos ainda não tiveram uma exibição que empolgasse no Mundial da Austrália e Nova Zelândia. A seleção sofreu pressão de Portugal na última rodada da fase de grupos e precisou lutar para manter o empate em 0 a 0 com a seleção estreante no torneio e avançar. Nas oitavas de final, disputada contra a Suécia amanhã às 6h, o desafio também não será fácil.
Maiores vencedoras de Copas do Mundo, as estadunidenses chegaram ao pódio em todas as oito edições da competição. São três bronzes, uma prata e quatro títulos, em um total de 42 vitórias, sete empates e apenas quatro derrotas, em aproveitamento de 83,6%. A última derrota no Mundial foi em 2011, na fase de grupos — as campanhas dos dois últimos títulos foram invictas. Doze anos depois do último revés, os EUA voltam a reencontrar a Suécia no Mundial, desta vez no mata-mata. Seis jogadoras, três de cada lado, integraram o elenco na época e ainda fazem parte do plantel: do lado das americanas, Alex Morgan, Megan Rapinoe e Kelley O’Hara; e representando as suecas, Sofia Jakobsson, Linda Sembrant e Caroline Seger.
De lá para cá, no entanto, as equipes se reencontraram algumas vezes em outras competições, reforçando o status de "pedra no sapato" das europeias frente à hegemonia das estadunidenses. Na Copa de 2015, um empate sem gols foi o último antes da sequência de 13 vitórias em Mundiais dos EUA — quebrado pelo 1 a 1 com a Holanda, neste ano. No ano seguinte, as seleções se reencontraram nas Olimpíadas do Rio, quando a Suécia venceu os EUA nos pênaltis após jogo empatado em 1 a 1.
Na época, Pia Sundhage treinava sua seleção natal, depois de passagens pelos EUA, e foi bastante criticada pelas ex-comandadas. A goleira dos EUA, Hope Solo, chegou a afirmar em uma entrevista que as suecas jogaram de maneira "covarde", armadas em uma retranca que deixou o duelo pouco produtivo. Em resposta, Pia afirmou que "somos 'covardes', mas vencemos", e a jogadora americana recebeu uma suspensão de seis meses da seleção pelo comentário.
Cinco anos depois, em Tóquio, as duas equipes tiveram outras chances de medir forças, e mais uma vez a Suécia ficou com a vantagem. Na fase de grupos, derrotaram as americanas por 3 a 0, e na campanha avançaram até a final, perdendo a decisão para o Canadá. Já os EUA ficaram com o bronze, depois de derrotar a Austrália na partida pelo terceiro lugar.
Agora, as duas seleções estarão novamente em uma partida eliminatória de turno único, e a Suécia se encontra em uma posição melhor no campeonato. A seleção europeia terminou a fase de grupos com três vitórias, deixando para trás a África do Sul (por 2 a 1), Argentina (2 a 0) e atropelando a Itália por 5 a 0. Já os EUA ainda não convenceram: só somaram três pontos na estreia, vencendo o Vietnã por 3 a 0 em atuação com pouco brilho, e acumulando dois empates na rodada seguinte.
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