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Um Titã das Alagoas
O saudoso Dr. Paulo de Castro Silveira, originário da rua da Alegria, concorreu ao Prêmio “Costa Rego”, versão 1976, obtendo o 1º lugar no certame literário. À época, exercia o cobiçado cargo de Procurador da Fazenda Nacional, bem como as funções de Professor titular da UFAL. Sendo meu Mestre na disciplina Teoria Geral da Administração.
Esposei a saudosa advogada Aurilene Morais da Veiga, no dia 5 de fevereiro de 1977, na Igreja Nossa Senhora das Graças. Convidei-o para ser padrinho do meu enlace matrimonial. A Professora herdeira-advogada Branca Rosa Silveira de Mendonça Fragosa, influenciou-me tanto que terminei lecionando a disciplina Formação Econômica do Brasil no CESMAC, no curso de Economia.
Pois bem, o vetusto Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, em deferência ao preclaro sócio, publicou o majestoso livro Um Titã das Alagoas que, por sinal, narra com proficiência a bem-sucedida trajetória do jurista, historiador e escritor Aureriano Candido Tavares Bastos, originário da velha Marechal de Alagoas, projetando o estado internacionalmente.
No Índice geral, vê-se: O Abolicionista, O Publicista Reformador, O jovem que não envelheceu, Nasce o estadista, O Menino e a Terra, As Lutas Políticas, O Esquecido, Em Olinda enfrentando o vestibular, Acadêmico em São Paulo, Um retrato, simplesmente um retrato, Eleito deputado, Um cordeiro entre feras, Idealismo e heroísmo, O amigo de Saraiva, Saraiva, Sinimbu e o Brasil, As ideias do estadista, O desbravador da Amazônia, A Província, dentre outros.
No bojo da magnífica obra, estão inseridas gravuras do próprio biografado, Dr. José Tavares Bastos, genitor do gênio, O índio representando Amazônia, Dona Rosa Cândida Tavares Bastos, genitora do ilustre alagoano, João Vieira Cansanção do Sinimbu, D. Pedro II, magnânimo, O trabalho forçado da fazenda, transporte de escravos que ele condenou à época, A igreja da velha de Marechal, Conselheiro José Antônio Saraiva, amigo do Titã das Alagoas.
Segundo o autor, Tavares Bastos, Um Titã das Alagoas foi escrito com simplicidade para atingir a todas as camadas sociais. Levar ao conhecimento da juventude a figura do insigne estadista que não pode ficar esquecido. Um símbolo da cultura, de coragem, de luta. Triste de um povo que ignora os feitos dos seus sábios. E Tavares Bastos é um dos mais lindos capítulos da História das Alagoas e do Brasil.
Dir-se-ia que o inolvidável Professor-jurista-escritor-historiador Paulo de Castro Silveira integrou à Academia Alagoana de Letras, o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, cronista festejado da Gazeta de Alagoas (aos domingos), homem público probo - que cuidou das finanças nacionais com zelo e competência.
Lendo seu livro premiado, lembro-me de suas inesquecíveis aulas no Campus Tamandaré. Empolgava o alunado com suas sábias aulas referendadas pela sua cultura humanística. Dele herdei, com orgulho, a forma de escrever. Aliás, me introduziu na imprensa no extinto Jornal de Hoje (1972). Rendo-lhe mil homenagens póstumas: Ao Mestre, com Carinho!
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