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Para remar contra a maré
Controle. Essa é a palavra-chave quando o assunto é esse tal de “desenvolvimento pessoal” e, também, quando o ponto do conto é um possível “naufrágio existencial”.
Quando procuramos cultivar o autocontrole, gradativamente, vamos nos tornando senhores de nós mesmos e isso, cara pálida, é poder. Um baita poder. Possivelmente, o maior de todos.
Agora, quando não damos a mínima, quando não paramos para considerar essa questão, sem nos darmos conta, terminamos sendo subjugados.
Controlados por nossos caprichos. Dominados por nossos impulsos. Instrumentalizados pela vontade de terceiros, que nos veem apenas como uma ferramenta útil para realização dos seus planos; planos que nós, de forma tola, pensamos que são nossos.
Quando permitimos que isso ocorra em nossa vida, nos tornamos figuras anódinas, desprovidas de personalidade, facilmente influenciáveis por qualquer força que aja sobre nós.
Por essa razão, e por inúmeras outras, é de fundamental importância que procuremos, zelosamente, ter muito claro quais seriam os nossos objetivos.
Os nossos objetivos de curto prazo e de longo prazo.
Essas metas são as nossas referências existenciais. Lembremos sempre disso.
Se não sabemos para onde pretendemos ir, para que direção, nesta vida, almejamos firmar o nosso passo, se fazemos pouco caso a respeito de tudo aquilo que podemos realizar agora mesmo, com nossa vida, definitivamente, nós não sabemos nada, nadica de nada, mesmo que creiamos firmemente que sabemos algo.
Quando vivemos uma vida sem referências claras, nossos passos, nossas decisões acabam sendo determinadas pela sociedade e, principalmente, pelo que há de pior em nós.
Mas, afinal de contas, o que há de pior em nós? O que há de melhor em nós e que não recebe, de nossa parte, a devida atenção? Enfim, com qual dessas facetas do nosso ser nós pretendemos nos identificar?
Ora, se não procuramos refletir a respeito dessas questões, se não procuramos tomar consciência daquilo que devemos corrigir em nós, daquilo que devemos eliminar e mudar em nossa vida, gostemos ou não, admitamos ou não, continuaremos a ser apenas e tão somente uma marionete nas mãos de “sabe-se lá o quê”.
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