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Família Veiga ( I )
Doutor Judá Fernandes de Lima, filho ilustre de tia Gertrudes de Lima, radicado na próspera Arapiraca, no seu festejado livro – Um Genuíno Tangerino (2002), registra a gênese da Família Veiga, capitaneada com a chegada do meu trisavô Lourenço Ferreira de Mello Sucupira da Veiga no Valle da Parayba nos idos de 1838. Rico lisboeta, aportou na região para iniciar o processo civilizatório, isto é, fundando a então Villa Lourenço que perdurou o nome de seu benfeitor durante 74 anos.
Adquiriu léguas de terras, transformando-as em pecuária intensiva, bem como na criação de equinos selecionados. Edificou o lendário Sobradão acoplado à Capela de São Lourenço, seu santo de devoção. Antes, porém, narra a odisseia do Brasão de Armas concedido ao mais antigo dos Veiga: João Esteves da Veiga, rico-homem, senhor de Salvaterra de Magos, Montargil, V1’ila Nova de Monçarros, Vacariça, e se chamou da Veiga por seu pai ter o senhorio de toda a Veiga de Santa Maria, sobrenome que perdurou nos descendentes, tendo desta forma originado a Família dos Veiga.
Família esta de vários ramos de nobreza. Diga-se, de passagem, o Brasão de armas fora outorgado por Dom João I, rei de Portugal, datado de 1430. Na sucessão do clã dos Veiga de Paulo Jacinto, surgiu o filho primogênito do desbravador Sucupira da Veiga, Luís Veiga de Araújo Pessoa, cognominado de major Lulu (1827 – 1888). Modernizou a suntuosa mansão, dando-lhe ares de nobreza da mais alta relevância. Investiu capital adquirindo duas fábricas de beneficiamento de algodão, implementou a criação de gado leiteiro e de corte, expandindo o poderio socioeconômico da Família Veiga.
Representando a terceira geração na Fazenda São Lourenço, meu amado avô materno – José Luís da Veiga Lima, capitão Cazuza, (18.05.1870 a 23.01.1945), deu continuidade ao que deixara seu ilustre genitor major Lulu. Casou-se cinco vezes, sendo a segunda esposa – Josefa Teixeira Lima (dona moça), filha do forte fazendeiro Theotônio da Cunha Lima / Josefa Teixeira de Vasconcelos Lima. Deixou 14 filhos povoando o Valle do Parayba daquela próspera época.
Na alvorada do século XX, nascia o menino Laurentino Veiga, na rua do Comércio da Villa de Paulo Jacintho, numa manhã de Carnaval do dia 02 de fevereiro de 1946. Meus saudosos pais Cícero Rocha e Maria Veiga, deram educação refinada aos sete filhos. Ele, pecuarista e comerciante. Ela, herdeira de Luís da Veiga Lima. Vivi minha infância e minha adolescência na plausível Fazenda São Thiago, cavalgando, jogando pião e, sobretudo, curtindo as belezas da freguesia.
Paulo Jacinto, terra-mãe que me viu nascer, emancipou-se politicamente do município de Quebrangulo no dia 02 de dezembro de 1953. Hoje, comandada pelo dinâmico prefeito Francisco Fontan, bem como a vice-prefeita Zilda Tenório. Ambos proporcionam o progresso aos diletos paulojacintenses. VIVA A FAMÍLIA VEIGA! ! !
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