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A Santa de Calcutá
”O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã. Faça o bem assim mesmo. Veja que, ao final de contas, é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros. Pelo sangue, sou albanesa. Pela cidadania, sou indiana. Pela fé, sou uma freira católica. Quanto ao meu chamado, pertenço ao mundo. Quanto ao meu coração, pertenço inteiramente ao coração de Jesus”.
A Editora Melhoramentos, produziu o majestoso livro intitulado Madre Tereza – um retrato pessoal de uma das maiores líderes humanitárias do mundo, escrito pelo notável advogado norte-americano Harry James Towey II, que privou da amizade por doze anos da pequena santa indiana. Notadamente, assessorando-a nas demandas que envolviam o nome da Madre Tereza de Calcutá em negócios ilícitos.
Quem viveu com leprosos, tuberculosos, indigentes, crianças subnutridas, mulheres dormindo nas calçadas famintas, homens sujos medicando comida, imitou a Cristo no Evangelho das Sagradas Escrituras. Soube ser humilde, humanitária, e, sobretudo, amou o Pai Eterno durante seus 87 profícuos anos de existência.
Louve-se o autor, que por sua vez, foi conhecê-la para se redimir de seus pecados. E o fez com tamanha propriedade, que escreveu sua obra-prima que, o dinheiro arrecadado pelas vendas, o reverteu à Casa de Caridade das irmãs. Gesto nobre que encantou as caridosas de Calcutá, bem como o mundo inteiro.
Nas suas ações evangelizadoras, Madre Tereza conviveu com Diana (princesa de Gales), com os ex-presidentes dos EUA, a saber: Bill Clinton, Ronald Reagan, George H.W. Busch, e, principalmente, com seu amigo íntimo Papa João Paulo II. Ambos morando no Céu, ouvem-se as vozes de dois santos abençoando os terráqueos que deixaram na Terra.
Jim Towey, fez questão de exaltar seu convívio com a pequena notável. Na sua declaração inseriu seu pensamento religioso: “Assim como o calendário romano é dividido em antes e depois do nascimento de Cristo, minha vida pode ser dividida em dois períodos distintos: antes e depois de Madre Tereza. Conhecê-la não apenas reformulou a maneira como eu pensava e agia, mas também determinou cada escolha significativa que fiz, desde trabalhos, à mulher com quem me casei, à casa onde vivemos, à forma com o passo meus dias.”
Parafraseio a Santa de Calcutá: “Os pobres são a esperança e a salvação da raça humana”. Na filosofia Cristiana, eles são o reino de Deus. A missão dessa mulher ultrapassou os limites da compreensão humana em prol dos necessitados. Por essas razões, sinto-me lisonjeado ter lido esse valoroso livro, bem como reafirmei meu compromisso com a Igreja Católica Apostólica Romana.
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