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A Suíça Alagoana
O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinitivamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem – Allan Kardec. O espiritismo, como ciência, aplaina as verdades absolutas na vanguarda da contemporaneidade. Exige prudência e amor no que faz.
Fui recipiendário semana pretérita, do histórico livro Mar Mermelho – A Suíça Alagoana, da Professora Nailza da Silva Barros, detentora de dotes literários, e, principalmente, amante da terra-mãe que lhe viu nascer. A obra, por sua vez, veio à lume mediante auspícios do Economista José Ribeiro Filho, então presidente da Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas.
Coincidentemente, prefaciada por outro discípulo Keynes Cláudio Jorge Barbosa de Melo, ex-presidente do Egrégio Conselho Regional de Economia – 12ª Região, venturoso admirador de sete costados do torrão-mãe que tanto ama.
Hei-lo dissecando a obra em epigrafe:
“Este livro representa um marco na biografia marvermelhence. Os registros históricos existentes se limitam a pequenas notas e alguns artigos que retra tam momentos isolados da história do povo mar vermelhense. Sua publicação permitirá a todos os leitores ampliar os conhecimentos sobre, no primeiro momento, a história de Mar Vermelho e, num segundo momento, a história de Alagoas. Tudo isso resultou de um exaustivo trabalho de pesquisa junto às mais diversas fontes de informações, abrangendo um amplo universo de atividades: viagens e outras localidades, consultas bibliográficas, entrevistas etc”.
A bem da verdade, a autora fez publicar a saga do bucólico município, e, sendo assim, o inolvidável Medeiros Netto, colega de lides jornalísticas e intelectuais, fez constar o registro importante. Dr. Manoel Sampaio Marques consagrou o apelido de Suíça Alagoana pelos encantos da natureza que emolduram as serras existentes.
Ainda ecoam as palavras do saudoso Roberto Becker quando instituiu o Hino de Mar Vermelho: “Mar Vermelho parabéns! / Nesse dia glorioso os filhos seus / Lhe desejam todas as graças do bom Deus”. No Estribilho trêmula a bandeira municipal, símbolo da perenidade que agrega os interesses daquela coletividade.
Ex-prefeitos estão inseridos nas páginas bem escritas da Mestra Nailza da Silva Barros, afora isso, fez constar a composição política, homenagens poéticas, biografias de personalidades locais, logradouros públicos, praças, edifícios públicos e outras localidades que enfeitam o município como um todo. Tudo isso, escrito com ternura e, sobretudo, com o amor d ‘alma da escritora.
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