Política
O jogo baixo de Rodrigo Cunha na busca pelo poder envergonha eleitor


Rodrigo Cunha: jogo baixo para alcançar o poder
Com ares de bom moço, a máscara de Rodrigo Cunha (UB) cai mais uma vez ao utilizar jogo sujo contra o adversário Paulo Dantas. Um vídeo publicado nas inserções do guia eleitoral e distribuído em grupos de whatsAap e outras redes sociais revelou a face antiga do candidato que diz ser o “novo”.
A prática mesquinha utilizada na época dos coronéis onde política era jogo de vida e morte foi sorrateiramente empregada pelo candidato que até hoje foi marcado pela tragédia que foi vítima sua mãe Ceci Cunha para sua promoção política.
Ceci em 1998 era candidata a vice de Manoel Gomes de Barros. Brigou com Mano, renunciou sua posição na chapa majoritária no meio da campanha para candidatar-se à Câmara Federal e saiu vitoriosa. Mas não tomou posse. Antes, na solenidade de diplomação foi morta a tiros na conhecida Chacina da Gruta.
O filho seguiu a vida e ingressou na carreira política pelas mãos de Teo Vilela. Foi diretor do PROCON, deputado estadual e senador da República. Uma meteórica carreira política, apesar da inexpressividade de suas ações. Diz representar a nova política, fato que caiu por terra ao mostrar que sua ambição pelo poder é maior dos que os princípios propagados.
Ao tentar impedir o governo de continuar o programa “Pacto contra a Fome”, representando na Justiça Eleitoral, tentando imputar prática criminal contra o governador Paulo Dantas (MDB) mostrou que não está nem aí para a legião de famintos em Alagoas. E para completar o jogo sujo da política de nível baixo, quando utilizou no guia eleitoral de um vídeo onde aparece o pai do governador – ressentindo por uma recente briga familiar – criticando o filho.
Não entrando no mérito da questão familiar, a atitude de Luiz Dantas é reprovável por expor em público um ressentimento íntimo. O que seria também em sentido inverso. Porém, é mais repugnante ainda utilizar-se de um expediente tão vil para atacar a honra de um adversário.
A resposta de Paulo Dantas, tanto no debate da TV Pajuçara no sábado como em seu vídeo resposta – autorizado pela Justiça Eleitoral – é sem dúvida um tapa na cara de quem usa desse artifício podre para se autopromover.
Desrespeitando a punição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por divulgar mentiras sobre uma falsa investigação, Rodrigo Cunha voltou a atacar o governador no debate e recebeu uma resposta firme, pois Paulo Dantas lembrou “não ser investigado e que tem responsabilidade com Alagoas, diferente do senador que em quatro anos no Senado não trouxe nenhum benefício para os alagoanos”.
“Rodrigo você é uma vergonha. Não sou investigado. Esse vídeo caiu por fake news. Você trabalha pra destruir a família. Pra o meu pai, meu cuidado e meu amor. Pra você Rodrigo meu desprezo e processo na justiça. Você trabalha com fake news. Você mente. Você não trabalha, você não produz. Você não tem responsabilidade com o estado. Sou ficha limpa. Os alagoanos me conhecem. Por onde passei sempre fui limpo”, disse Paulo Dantas.
“Nós fomos responsáveis pelo projeto contra fake news na Assembleia Legislativa. O senador Rodrigo foi contra o projeto do mesmo sentido no Senado. É um político que não tem responsabilidade e não trouxe benefícios para Alagoas”, reforçou.
No domingo (25) mais um vídeo foi publicado, dessa vez na rede social do próprio Luiz Dantas, para remendar o mal feito, haja vista, as próprias redes sociais reprovarem a conduta do ex-político que está alinhado com o engavetador de impeachment, o presidente da Câmara Arthur Lira e seu pupilo Rodrigo Cunha.
* Esse texto faz parte do Jornal impresso Tribuna do Sertão e trata-se de um texto opinativo
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