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ABC das Alagoas
FECI QUOD POTUI, FACIANT MELIORA POTENTES – Augusto Vitorino Sacramento Blake, em Dicionário Bibliográfico Brasileiro traduz: “Façam melhor, se o quiserem; e poderão fazê-lo, porque necessariamente lhe há de aproveitar muita cousa desse trabalho mau e imperfeito que aí deixo.”
Dir-se-ia que a pesquisa do paulistano Francisco Reinaldo Amorim de Barros, editada pelo Senado Federal, TOMO I e TOMO II, alcança a plenitude da historiografia alagoana. Artistas, personalidades alagoanas, jornais, Instituições, políticos, foram inseridos no Dicionário Biobibliográfico de Alagoas.
Surpreendentemente, minha modesta pessoa foi contemplada no Universo da nata alagoana. E, por essas razões, faço questão de trazer à tona o que escrevera o preclaro escritor com raízes caetés:
VEIGA, Laurentino Rocha da (Paulo Jacinto AL – 02/1946). Jornalista profissional, professor de Economia no Centro Universitário CESMAC, estudou no Grupo Estadual Dois de Dezembro e no Ginásio Antônio Faria, em sua terra natal. Economista da Fundação Instituto de Planejamento do Estado de Alagoas, lecionou as disciplinas: Economia do Setor Público, Formação Econômica do Brasil, Economia no Curso de Medicina do CESMAC. Secretário Parlamentar na Câmara Federal (BSB). Obras: Assim Era Guedes de Miranda, prefaciada pelo professor Paulo de Castro Silveira, Perfis Alagoanos, O Engodo da Globalização, prefaciada pelo presidente do CORECON-AL, Antônio Marcos Moreira Calheiros, Viagem no Tempo Crônicas, capa do jornalista Francis Lawrence Morais da Veiga, meu filhão – in memoriam, Lendo & Comentando, prefaciada pelo historiador Douglas Apratto Tenório.
A obra, por sua vez, fora prefaciada pelo saudoso Bráulio Leite Júnior, ex-diretor do Teatro Deodoro. Ei-lo dissecando o Compêndio Histórico: Costuma-se dizer, repetindo-se reclamos do passado, que Alagoas é terra de náufragos, aduzindo-se que é mãe carinhosa para aqueles que aqui não nasceram e severa madrasta para os seus próprios fihos….
No caso presente, acontece o oposto. O autor deste trabalho é um neto pródigo que volta à casa dos seus antigos, amorosamente conhecendo-a, respeitando-a, passando revelá-la aos olhos já desconfiados e incrédulos da nossa nação, como espaço e rincão bendito da terra brasileira, com episódios e galeria de personalidades especiais, escritores, artistas, políticos que enobrecem e causam orgulho à própria história de nossa pátria.
No dizer do imortal José Sarney, inquilino da Casa de Machado de Assis: Reinaldo de Barros, durante anos trabalhou comigo. Era sempre o estudioso exemplar, intelectual de grande talento e profunda honestidade. Escondeu-me este livro que levou décadas pesquisando e escrevendo. Tenho a felicidade de, agora, em homenagem ao Senador Renan Calheiros, um dos melhores e mais promissores homens públicos do Brasil, de fazer publicar pelo Conselho Editorial do Senado este livro tão importante para a história de Alagoas e historiografia brasileira.
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