Economia
Dólar se afasta das máximas mas mantém alta firme após CPI nos Estados Unidos

Depois de ter registrado máximas no patamar acima dos R$ 5,20, o dólar desacelerou o ritmo de alta ante o real nos últimos minutos. O fortalecimento da moeda americana ante o real acompanha o comportamento da moeda no mercado internacional, onde os investidores voltam a assumir postura defensiva ante o risco inflacionário nos Estados Unidos. A taxa de inflação acima do esperado em agosto é a principal referência do dia.
Segundo Bruna Centeno, economista da Blue3, o dólar tende a assumir um patamar mais elevado nos próximos dias, com os investidores à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve, no próximo dia 21. “A aceleração dos núcleos de inflação nos Estados Unidos aponta para o aumento da taxa de difusão, o que sinaliza que a inflação não está cedendo. Isso causa uma preocupação sobre se o Fed vai conseguir controlar a inflação e é algo que impacta o real”, afirma.
Segundo operadores, o dólar acima de R$ 5,20 acabou por atrair vendedores no mercado, que limitaram a alta. Às 11h41, o dólar à vista era negociado a R$ 5,1700, em alta de 1,42%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro subia 1,49%, aos R$ 5,1950. O DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, avançava 1,00%, aos 109,41 pontos.
Autor: Paula Dias
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