Cidades
Beco da Pecúnia: GG é afastado, mas esposa-vice assume prefeitura

O resultado da operação Beco da Pecúnia realizada ontem pela Polícia Federal, teve como desfecho o afastamento do prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (Progressistas), e os secretários municipais de Saúde, Finanças, Educação e Assistência Social. A determinação é do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
A medida se deu em razão das investigações que apura um esquema de desvio de verbas na ordem de R$ 20 milhões. Outros três servidores municipais de Rio Largo também foram afastados. O TRF-5 notificou durante a tarde a Câmara de Vereadores do município da decisão. A vice-prefeita e esposa do prefeito afastado, Cristina Gonçalves, deve assumir o comando do Executivo municipal pelo prazo de 60 dias. O prefeito e os secretários também estão proibidos de frequentar órgãos públicos do município, proibidos de manter contatos entre si e proibidos de sair do País, devendo entregar o passaporte.
Segundo a investigação, teriam ocorrido possíveis ilegalidades nas contratações e pagamentos realizados pelo município de Rio Largo, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos, as quais teriam recebido do citado município o valor aproximado de R$ 20 milhões. A apuração identificou que, entre 2019 e 2022, foram realizados 245 saques “na boca do caixa” de contas de tais empresas, com o valor individual de R$ 49 mil, logo após terem recebido recursos de contas do município de Rio Largo/AL, visando burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF, que prevê a obrigatoriedade de as instituições bancárias informarem automaticamente transações com valores iguais ou superiores a R$ 50 mil. Beco da Pecúnia é uma referência ao local onde a Polícia Federal flagrou quatro entregas de valores a pessoas vinculadas ao município de Rio Largo, logo após terem sido sacados por duas pessoas ligadas às empresas contratadas pelo município.
Palmeira dos Índios
A investigação se estendeu para outros municípios. A Tribuna do Sertão revelou na segunda-feira passada em sua edição impressa, em denúncia recebida que o município de Palmeira dos Índios também firmou contratos com as empresas investigadas e que os mesmos foram assinados pelo suposto “laranja” que atuou em Rio Largo.
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