Parodiando Vinicius de Moraes: A vida é a arte do encontro embora haja tantos desencontros pela vida. O “poetinha” deixou marcas indeléveis de seu romantismo, de sua poesia, de seu talento embelezando a Cidade Maravilhosa ao lado de Tom Jobim. Ambos compositores exaltaram a mulher carioca à altura da beleza que lhe é peculiar.

Em plena efervescência do Projeto Cultural – Pinto da Madrugada – capitaneado pelo folião e economista Braga Lyra, deu-se o encontro festivo numa manhã ensolarada de Maceió, entre a Professora Branca Rosa Silveira de Mendonça Fragoso como o filho ilustre da bucólica Capela Arnaldo Calheiros. Ambos iniciaram um romance em 2002, amadurecido pelo encantamento de um pelo outro.

Parafraseando o vate gaúcho Mário Quintana:

Nos deram duas pernas para andar/ As duas mãos para segurar/ Dois ouvidos para ouvir/ Dois olhos para ver/ Mas, por que um só coração? /Porque o outro foi dado a alguém para nos encontrar. A bem da verdade, o destino selou uma amizade que já dura vinte anos de amor. E, por conseguinte, o casamento entre os dois fora benéfico até os dias atuais.

A mestra Branca Rosa foi minha professora de Formação Econômica do Brasil na UFAL. Aprendi tanto, que terminei lecionando a mesma disciplina no Centro Universitário CESMAC – durante dez anos no curso de Ciências Econômicas. Criado pelo professor emérito José Damasceno, expoente da bela Penedo. Concomitantemente, fui professor titular de Ética Profissional, Economia do Setor Público, Economia Brasileira.

O causídico, Arnaldo Calheiros, que aliás, é irmão de Marcos Calheiros (Presidente do CORECON-AL), é um gentleman em pessoa, educado com o trato com às pessoas, e, principalmente, excelente profissional no mercado forense alagoano. Encontrou seu amor verdadeiro, que fez de sua vida estuário de satisfação pessoal. Ambos foram flechados pelo cupido, dando-lhes sorte na vida em comum.

Essa amizade pelo casal, começou com os saudosos pais de Branca Rosa:  Dona Corália e meu amigo Paulo de Castro Silveira – que testemunharam meu enlace matrimonial com a inolvidável Professora/educadora Aurilene Morais da Veiga, ocorrido no dia 07.02.1977, na Igreja de Nossa Senhora das Graças, cuja cerimônia fora oficializada pelo Padre Dario, sob a bela música “Debaixo dos Caracóis”. Dia que marcou minha vida e, hoje, recordo, com muita saudade.

Dito isso, só me resta parabenizar o casal, e, ao mesmo tempo, desejar-lhe muitos, muitos anos de felicidade. O encontro construiu um lar recheado de prosperidade. Sendo assim, sinto-me lisonjeado por fazer parte de uma amizade que extrapolou os umbrais do tempo. Viva vinte Anos de Amor!