A audiência pública realizada na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (20) sobre a terceirização dos serviços de atenção básica de Palmeira dos Índios revelou a face oculta da gestão do prefeito-imperador Júlio Cesar que brinca com a população ao firmar um contrato de quase R$30 milhões com um instituto de Palmares, em Pernambuco.

O estudante de Direito e usuário do SUS Sidinês da Silva, que integra a frente popular contrária à contratação feita às escondidas pelo Município de Palmeira dos Índios questionou a capacidade do instituto pernambucano contratado em dar conta de um volume de recursos tão alto como o firmado pela prefeitura de Palmeira dos Índios.

Sidinês fez uma pesquisa a respeito da instituição e verificou que a mesma funciona numa sala de quatro metros quadrados na cidade do interior pernambucano.

o estudante Sidinês mostrou pelo celular através de fotografias que a sede da IGPS, o instituto pernambucano está numa galeria de lojas e que no local ainda existem salas para alugar.

Além disso, o acadêmico ressaltou que uma boa parte dos membros do referido instituto pernambucano é alagoana e ligada a políticos desse Estado.

As alegações de Sidinês na tribuna na Câmara de Vereadores revelou também que o instituto seria uma válvula de escape para realização de contratação de pessoal indireta, numa burla à legislação.