Alagoas
Emater beneficia mais de quatro mil mulheres por meio de políticas públicas
O Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) beneficia mais de quatro mil mulheres por meio das principais políticas públicas, como o Fomento às Atividades Rurais e o Projeto Dom Helder Câmara (PDHC). Nesta sexta-feira (15) é comemorado o Dia Internacional das Mulheres Rurais.
Somente no programa de Fomento, a Emater atende 995 mulheres rurais em 24 municípios. Já no Projeto Dom Helder Câmara, são atendidas 3.322 em 21 cidades. A soma desses dois programas resulta em 4.317 mulheres beneficiadas diretamente.
Já em relação ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a participação feminina foi de 50,6% ao longo dos cinco anos do projeto em Alagoas, com 7.745 mulheres que forneceram produtos ao PAA. Muitas delas também integram o PDHC e o Fomento.
A agricultora Nayane Nogueira contou que, graças à assistência da Emater, ela conseguiu aumentar o rebanho, construir a casa das ovelhas e aumentar meu plantio de feijão e milho. “A fortificação da renda por meio desses projetos sociais garante a segurança alimentar das nossas famílias e nós [como produtoras] levamos o empoderamento feminino para a lavoura”, afirmou Nayane.
E a participação feminina não fica apenas por parte das produtoras. Isso porque, ao todo, existem 12 engenheiras agrônomas e 23 profissionais extensionistas mulheres que atuam diretamente no campo todos os dias, realizando palestras, mostrando na prática como ampliar os plantios e instruindo os agricultores familiares métodos sustentáveis de produção.
“A mulher rural tem um papel fundamental na agricultura. Antes vista como ajudante do marido nas propriedades rurais, hoje, elas representam mais de 40% do rendimento familiar no campo. É ela quem fica na propriedade para o marido trabalhar fora quando as coisas apertam, são elas que lidam com a criação dos pequenos animais e a produção do quintal produtivo. Elas participam diretamente da produção e comercialização junto aos maridos ou sozinhas”, explicou a engenheira agrônoma da Emater, Rosângela Marcolino.
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