Política
Bolsonaro tira a máscara e manda jornalista calar a boca durante entrevista em SP
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atacou jornalistas, tirou, em uma entrevista, a máscara de uso obrigatório para evitar a transmissão contra covid-19 e afirmou que cuida da sua própria vida.
Em Guaratinguetá (SP), após evento na Aeronáutica nesta segunda, 21, o presidente até iniciou a entrevista com o acessório, mas defendeu novamente o uso facultativo antes de retirá-lo para iniciar a série de ataques aos profissionais de imprensa.
“Eu chego como eu quiser onde eu quiser, está certo? Eu cuido da minha vida. Se você não quiser usar máscara, você não use”, disse “Estou sem máscara em Guaratinguetá. Está feliz agora?”, perguntou assim que retirou o objeto do rosto.
Perguntado inicialmente sobre multa aplicada a ele pelo governo paulista pelo comparecimento a um passeio com motociclistas, dia 12 de junho, o presidente se irritou e pediu que fizessem “perguntas decentes”. Após outra indagação, sobre Santas Casas, Bolsonaro insultou uma profissional, da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo.
“Cale a boca, vocês são uns canalhas. Vocês fazem um jornalismo canalha, que não ajuda em nada. Vocês destroem a família brasileira, destroem a religião brasileira, vocês não prestam”, disse à jornalista após questionar de qual veículo ela era.
Na avaliação de Bolsonaro, o tratamento precoce contra covid-19 é responsável pela redução do número de mortes. “Salvou a minha vida e de mais 200 pessoas do meu prédio”, afirmou.
Autor: Gustavo Côrtes e Matheus de Souza
Copyright © 2021 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1CHACINA
Major da PM é morto ao resistir à prisão em Maceió; antes, ele matou o filho e o cunhado
-
2TENSÃO
Major reformado invade casa da ex-companheira e faz reféns em Maceió
-
3CHACINA
Major da PM morre ao resistir à prisão no Prado; há informações de que outras três pessoas também morreram
-
4OCIDENTE
Zelensky perdeu contato com a realidade e se tornou perigoso para o Ocidente, diz coronel dos EUA
-
5ARTIGO
Dulce Melo escreve: "Um marginal travestido de policial militar"