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Os Economistas (III)
Dando continuidade a série dos Economistas, percebe-se que as teorias desses pensadores extrapolaram os anais do tempo. Como por exemplo, a teoria de Keynes (1936), fora utilizada na crise norte-americana em 2008 injetando 8 trilhões de dólares, salvando empresas e bancos evitando o desemprego em massa.
Thomas Robert Malthus (1766 -1834), economista e clérigo – pertenceu a classe de tradição clássica. Descendeu de um culto aristocrata rural (amigo de grandes filósofos como Rousseau e Hume), graduando-se em Cambridge e, no ano de 1797, tornou-se pastor anglicano. Tradição das famílias da época.
No século XIX, Malthus juntou-se com David Ricardo a fim de discutirem com maior profundidade os problemas monetários daquela época e, ao mesmo tempo, àqueles relacionados com o comércio exterior, bem como do sistema tributário, apresentando novos desenvolvimentos em torno do lucro, dos juros, dos salários e da repartição da riqueza.
Sem dúvida alguma, sua célebre obra Essay on the Principle of Population as it affects the future improvement of society, ou seja, Ensino sobre o Princípio da População na sua influência sobre a Melhoria Futura da Sociedade), lançada em 1789, data que assina a Revolução Francesa. Para o clérigo, a humanidade com o passar das gerações iria enfrentar uma série de problemas graves, pois haveria um desequilíbrio natural entre o poder dos homens para aumentar a população e o poder da terra para produzir alimentos.
Nesse contexto, o crescimento populacional seria fácil e rápido, se não fosse controlado, isto é, a população cresceria em progressão geométrica 2, 4, 3, 6, 8… enquanto os meios de produção em progressão aritmética. Essa desproporção, conduziria a pobreza, a fome generalizada e, portanto, a degradação humana. Felizmente sua teoria não prosperou, sendo contestada por pensadores como Morse e Fourien, por ignorar o avanço da tecnologia e o aproveitamento para fins de novas descobertas científicas.
Em outras palavras, o surgimento da industrialização ascendeu como solução entre população e produção de bens e serviços. Hoje, ainda existe a preocupação sobre o crescimento demográfico. É o caso da China, com uma população de um bilhão e quatrocentos milhões de habitantes. Desprezou o comunismo, investindo em capital estrangeiro fomentando indústrias de ponta. Atende à demanda interna e o excedente exporta para países como o Brasil.
É consenso que, Malthus deu sua contribuição às Ciências Econômicas. Coube a outros economistas avançarem na História do Pensamento Econômico. Trazendo a prosperidade das Riquezas das Nações.
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