Cidades
Ecossistema de inovação da capital é discutido em reunião entre o Sebrae Alagoas e a Prefeitura de Maceió


Plano Cidade Inteligente deve ser lançado em breve pelo município e vai pontuar ações para estimular centros de pesquisa, universidades e empresas de Alagoas, para que o ecossistema tenha mais fluidez / Fotos: Kelmenn Freitas
A busca por meios para impulsionar o ecossistema de inovação de Maceió segue entre os diversos atores engajados nesse trabalho. E o Sebrae Alagoas é um deles. Na manhã desta quarta-feira (19), a Diretoria Executiva da instituição se reuniu com o secretário de Governança da capital, Antônio Carvalho, e seu adjunto, Davi Rossiter, para saber detalhes do plano Cidade Inteligente para Maceió.
O plano deve ser lançado em breve pela Prefeitura de Maceió e vai pontuar ações para estimular os centros de pesquisa, universidades e empresas de Alagoas, para que o ecossistema de inovação tenha fluidez. A desburocratização de procedimentos é um desses pontos. Uma das metas do município é automatizar pelo menos 40 serviços de acesso ao cidadão.
“Apesar das prefeituras começarem a trabalhar com foco na inovação, muitas delas não têm a estrutura para isso. E a gente vê o Sebrae como um grande parceiro dentro do Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação”, afirma o secretário Antônio Carvalho.
Maceió é uma das 25 cidades mais inteligentes e conectadas do País, no recorte da Região Nordeste, conforme o Ranking Connected Smart Cities 2020.
Para que o ecossistema de inovação avance na capital, o diretor superintendente do Sebrae Alagoas, Marcos Vieira, cita alguns pontos, entre eles a modernização do atual Plano Diretor de Maceió, mais especificamente quanto ao uso de imóveis históricos do bairro de Jaraguá.
A região é uma das apostas do poder público quando se trata de criar um marco referencial para a inovação na capital alagoana, já que o bairro terá o Centro de Inovação do Polo Tecnológico. O local tem potencial para trazer para a cidade novas micro e pequenas empresas envolvidas na área de tecnologia. “É preciso flexibilizar mais as regras. Preservando o patrimônio, claro, para que Jaraguá se torne esse polo tecnológico”, destaca.
O diretor técnico do Sebrae Alagoas, Vinícius Lages, reforça esse potencial. “Maceió tem condições de disputar isso [a captação de empresas de tecnologia], construir os pilares desse ecossistema de inovação. Estratégia e cultura de gestão são o que formam uma cidade inteligente”, completa.
Analista da Unidade de Soluções e Inovações (USI) do Sebrae Alagoas, Danisson Reis, enfatizou na reunião a necessidade de iniciar os trabalhos dos demais atores que compõem o ecossistema de inovação. “E o Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação vai fazer a ativação das funções desses membros dentro do ecossistema”, diz ele, citando a Universidade Federal de Alagoas, a Federação das Indústrias de Alagoas (FIEA) e o próprio Sebrae.
Gerente da Unidade de Soluções e Inovação (USI) do Sebrae Alagoas, Liza Bádue, reforça que “não dá para dialogar sobre inovação apenas com alguns setores”, ao destacar a importância de agregar mais segmentos da sociedade para o ecossistema de inovação.
Ainda participaram da reunião o diretor de Administração e Finanças do Sebrae Alagoas, Roberval Cabral, e a gerente adjunta da Unidade de Soluções e Inovações (USI) do Sebrae Alagoas, Áurea Andrade.
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