Economia
Café virtual para conhecer as equipes
Dar exemplo para os funcionários e exercer a cultura da empresa são os maiores desafios que Carlos Gazaffi, presidente da Sem Parar, empresa de pagamento automático em pedágios, estacionamentos e abastecimento, tem enfrentado desde que chegou à companhia, em agosto, após um processo seletivo totalmente virtual. “Em pequenos detalhes, a liderança dá exemplos que promovem a cultura da empresa. Quando o presidente vai até o cafezinho e conversa com cinco pessoas, exercita a cultura de uma empresa que preza pela gestão horizontal e por um diálogo aberto em todos os níveis da organização. A falta desse tipo de situação é o grande desafio para você se conectar com as pessoas.”
Para tentar contornar esse problema, Gazaffi, que antes havia comandado a empresa de tecnologia Tivit, conta que tem gastado um tempo maior no início das reuniões feitas pela internet para conversar sobre assuntos não relacionados ao trabalho. “Aquele início das reuniões, em que a gente fala normalmente de amenidades, tem se prolongado para tentarmos nos conectar mais.”
Gazaffi conheceu a equipe que responde diretamente a ele por videoconferência. Chegou a frequentar o escritório quando a pandemia arrefeceu e, então, fez algumas reuniões nas quais conheceu pessoalmente parte dos funcionários. Agora, porém, com o recrudescimento da pandemia, está trabalhando remotamente.
Logo que chegou à Sem Parar, o executivo retomou um projeto da empresa em que o presidente toma café e conversa com os funcionários. Os trabalhadores passaram a receber em casa uma cesta de café da manhã para o encontro virtual, no qual participam até 30 pessoas. “Tem sido importante para que eu conheça o dia a dia das equipes.”
Muita leitura sobre a empresa e reuniões com um único funcionário também foram estabelecidas. “Com o tempo, conforme você começa a interagir no dia a dia, nas conquistas e nos desafios, começa a ter um entendimento real de como a empresa se comporta. Tenho tentado observar a dinâmica e as pessoas, o que elas estão acostumadas e o que preferem em termos de estímulo para que entreguem os resultados. É um desafio de muita comunicação, observação e rápido entendimento do cenário em que você atua.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Luciana Dyniewicz
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