Alagoas
Governo de AL arrecadou quase meio milhão em leilões de bens inservíveis em 2020
“Olhe, eu trabalho em média com 15 pessoas, direta e indiretamente, e se não fosse o leilão, elas estariam paradas, sem uma renda no final do mês”. O relato é de Marcelo Félix, dono de duas lojas de móveis restaurados em Maceió e presença confirmada nos leilões realizados pelo Governo do Estado. Em 2020, a ação, além de gerar renda e emprego para diversos cidadãos, acrescentou, também, quase meio milhão de reais aos cofres públicos.
Neste ano, foram três leilões organizados pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), com uma arrecadação total de R$ 478.285,00. Por meio deles, diversas pessoas tiveram acesso a lotes com itens como veículos, sucata de veículo e de materiais permanentes como equipamentos de informática, impressora plotter, refrigeradores e mobiliário em geral.
Marcelo foi uma dessas pessoas. Há mais de 30 anos participando de leilões de bens inservíveis, o empreendedor conta que aproveita todas as oportunidades para dar o arremate principalmente em objetos de informática ou que podem ser utilizados em escritórios e lojas. O alagoano é um dos que dominam a arte de dar uma outra cara e utilidade ao que antes era só sucata.
“A gente compra em quantidades grandes em leilão, reformamos o material e vendemos. Participo de todos. Mesmo que seja sucata, ela pode ser recuperada, as pessoas usam. Beneficia o meio ambiente e todo mundo”, conta Marcelo.
Além de beneficiar pessoas que dependem da reutilização da sucata para sobreviver, os leilões têm trazido outros impactos também para a máquina pública alagoana. É o que explica a assessora especial da Superintendência de Gestão Patrimonial da Seplag, Samya Lisboa.
“Por meio de ações como essa, transformamos em receita para a implementação de políticas públicas aqueles bens que já não estão mais sendo utilizados, desocupamos espaços que estavam acumulando esses itens e que podem ganhar outra utilidade e estimulamos a reciclagem dos materiais”, pontua.
De acordo com o secretário do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Fabrício Marques Santos, os leilões fazem parte de uma gama de soluções criativas que vêm oxigenando os cofres e a rotina da máquina pública.
“Iniciativas desse tipo são essenciais para a manutenção da máquina pública e fazem com que consigamos ainda mais condições de arrecadar recursos para investimentos em ações estratégicas e na implementação de demais políticas públicas em Alagoas. A partir do desfazimento de móveis e itens que já não estavam mais tendo uso no Estado, geramos uma cadeia de oportunidades não só pro próprio setor público, mas principalmente para a sociedade”, comenta o secretário.
A expectativa é que mais leilões de bens inservíveis sejam realizados em Alagoas em 2021.
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