Política
Congresso derruba vetos de Bolsonaro a uso de máscaras e socorro a indígenas
O Congresso Nacional derrubou os vetos do presidente Jair Bolsonaro a medidas que exigem o uso de máscaras em comércios, escolas e igrejas e também à proposta que obriga o governo federal a fornecer água potável para comunidades indígenas durante a pandemia de covid-19. Com isso, os dispositivos se transformarão em leis no País.
O resultado foi negociado com o governo, que concordou em abrir mão de algumas propostas em troca da manutenção de vetos com maior potencial de prejuízo fiscal para as contas públicas – entre eles a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujo veto ficou mantido na semana passada.
Em relação ao uso de máscaras, a proposta recuperada pelo Congresso torna o uso da máscara obrigatório em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, escolas e locais fechados em que haja reunião de pessoas – em linha com o que alguns Estados já adotam. O poder público, porém, não será obrigado a fornecer máscaras às populações vulneráveis, como estabelecido inicialmente pelo projeto.
O Congresso também derrubou os vetos de Bolsonaro a medidas de socorro emergencial para comunidades indígenas durante a pandemia de covid-19. Os pontos recuperados obrigam o governo a disponibilizar água potável e materiais de higiene para as aldeias. Por outro lado, o veto à necessidade de o governo aumentar o orçamento para a saúde indígena ficou mantido.
Autor: Daniel Weterman e Emilly Behnke
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1TENSÃO
Major reformado invade casa da ex-companheira e faz reféns em Maceió
-
2CHACINA
Major da PM é morto ao resistir à prisão em Maceió; antes, ele matou o filho e o cunhado
-
3CHACINA
Major da PM morre ao resistir à prisão no Prado; há informações de que outras três pessoas também morreram
-
4OCIDENTE
Zelensky perdeu contato com a realidade e se tornou perigoso para o Ocidente, diz coronel dos EUA
-
5DESASTRES NATURAIS
Cinco municípios de Alagoas encontram-se em situação de emergência, segundo Governo Federal