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Redes pública e privada voltam juntas, diz Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse na segunda-feira, 10, à rádio CBN que as redes pública e privada devem voltar ao mesmo tempo na cidade. “A questão é de saúde, não de ensino. É perigoso para todo mundo. Não vai ter data diferente.”
Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, o resultado do inquérito sorológico com alunos de 4 a 14 anos é “decisivo” para definir a volta às aulas.
Os primeiros resultados devem ser tabulados nesta terça, 11. A intenção é saber a prevalência da infecção por coronavírus nesse grupo e ainda quantas estão com teste positivo, sintomáticas ou assintomáticas.
Segundo especialistas, a Prefeitura precisa autorizar a volta das escolas municipais e particulares na cidade, mesmo que o Estado já tenha liberado para atividades presenciais (só as não regulares, como aulas extras) em 8 de setembro, porque é o Município quem dá a licença para os locais funcionarem.
O presidente da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), Ademar Batista, defende liberar escolas privadas nas cidades onde a avaliação epidemiológica permitiu reabrir comércios e serviços não essenciais. “Quem libera é a saúde. Mas por que liberar shopping, parque, e não escolas?.”
Faixa etária
Estados ainda debatem quem deve voltar primeiro. Todos preveem rodízio de alunos – não haverá retorno de todos ao mesmo tempo -, mas é possível que algumas redes deem preferência a alunos mais novos, da educação infantil, ou à outra ponta: quem está no fim do ensino médio.
Paraná, Santa Catarina e Amazonas, por exemplo, preveem que os estudantes mais velhos retornem antes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Júlia Marques, Priscila Mengue e Renata Cafardo
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