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Planos de Desenvolvimento
Escrevera Beroaldo Maia Gomes Rêgo, ícone-acadêmico da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), referência da Economia Alagoana, e, sobretudo, propulsor do desenvolvimento do Estado de Alagoas como um todo. Pensador do futuro da geração de economistas influenciados pelas suas teorias macroeconômicas.
“ Planos de desenvolvimento de Alagoas ( 1960/ 2000) revela 40 anos da história alagoana, decorridos entre os anos de 1960 a 2000.Este livro apresenta um novo trabalho de análise, avaliação e confronto entre a realidade alagoana e os planos de governo. Está baseado em uma pesquisa para fins acadêmicos sobre os 12 planos estaduais de desenvolvimento ocorridos durante os mandatos de 18 governadores. Não foi nada fácil reunir 12 planos que estavam dispersos, encostados e relegados ao esquecimento, a caminho do limbo”.
À frente dessa empreitada acadêmica, encontra-se o Professor emérito da Ufal Luiz Antonio Palmeira Cabral, contemporâneo do curso de Ciências Econômicas. Desde cedo, enveredou pelo caminho da pesquisa científica. E o resultado não poderia ter sido outro. Ei-lo detentor de uma obra capaz de informar àqueles amantes da ciência severa da escassez, e, ao mesmo tempo, tempo, dirimir dúvidas sobre o planejamento estadual que deu bons frutos a serviço do progresso das Alagoas.
No Sumário, vê-se Pontos de vista sobre a obra, Os planos de desenvolvimento de Alagoas, O período de formação da infraestrutura econômica e a estruturação do setor público estadual – 1960- 1974), O período de crescimento econômico ( 1975/1985), O período da crise e estagnação ( 1986/199), O ano 2000, conclusões, vasta bibliografia, anexos estatísticos norteando a pesquisa referida.
O então vice-governador Luis Abílio de Souza Neto, IN MEMORIAN sentenciou: “ O livro do Professor Luiz Antonio Palmeira Cabral, é muito oportuno, o primeiro a trabalhar, sistematicamente, a questão do planejamento no Estado, discutindo o período que vai de 1960 a 2000, assumindo como marco inicial do corte que realiza, a iniciação da ideia de planejamento no Estado cujas raízes estão postas no Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico de Alagoas”.
Dir-se-ia sem favor nenhum, trata-se de um trabalho de fôlego, isto é, condensado na experiência do autor quer discente da Ufal, quer como estagiário nos órgãos de relevo em Arapiraca, bem como na área estadual que trabalhou. E, portanto, merece ser lido, discutido a fim de avaliar os de planos que ajudaram no desenvolvimento dessa unidade federativa.
No bojo desse documento-acadêmico, nota-se as temáticas, a saber: Planejamento : uma questão central, modernização sem mudanças, o setor turismo, O Programa de Arranjos Produtivos Locais, o papel da Sudene criada pelo saudoso Celso Furtado( dezembro de 1959), no governo de maior presidente deste País JK (1956/1961).Os limites do Poder Público Estadual na Definição e Execução das Políticas de Crescimento e Desenvolvimento, Os Três Principais Períodos do Desenvolvimento de Alagoas a partir dos Anos 60, Alagoas nos anos 60, Governo Muniz Falcão – Plano Diretor de Desenvolvimento de Alagoas ( 1960), a principal tarefa da extinta CODEAL, o Estado contava em 1959 com 56 municípios, dos quais apenas 17 possuíam um sistema de abastecimento de água. Hoje, tem cento e duas unidades municipais. Tudo isso foi, sem exagero nenhum, fruto dos Planos de Desenvolvimento de Alagoas (1960/2000). Luiz Antonio merece, pois, encômios pelo livro colocado à disposição dos consulentes e, por extensão, às Bibliotecas que estão a serviço da comunidade alagoana. “O fácil está feito o difícil far-se-á.”
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