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Juros se ajustam para baixo após decisões do Copom e da S&P
As taxas de juros negociadas no mercado futuro confirmam as previsões e se ajustam para baixo na manhã desta quinta-feira, 12. O recuo ocorre em toda a curva a termo. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de deixar a porta aberta para novo corte da taxa Selic em fevereiro de 2020 é a responsável pelos ajustes na ponta curta da curva, enquanto a elevação da perspectiva do rating brasileiro pela Standard & Poor’s de “neutra” para “positiva” conduz a queda nos vencimentos intermediários e longos.
Às 10h02, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 4,54%, ante 4,61% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 projetava 5,68%, de 5,74%. Já o contrato de janeiro de 2025 tinha a taxa reduzida de 6,32% para 6,30%. Na mínima, no entanto, esse vencimento chegou a 6,26%, indicando recuo de 9 pontos-base.
Para Luís Felipe Laudísio dos Santos, gestor de renda fixa da Renascença Corretora, o ajuste daqui em diante deve ser menos pronunciado na ponta curta da curva, uma vez que o Copom não deixou claro se haverá ou não novo corte de juros em fevereiro.
“E como o mercado já vinha mostrando divisão de apostas para fevereiro, a tendência é não haver ajustes tão significativos”, afirma o gestor. Já o noticiário externo mais positivo e a sinalização da S&P devem favorecer cortes mais expressivos nos vértices mais à frente, avalia.
Autor: Paula Dias
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