As pessoas que utilizam o transporte complementar de passageiros em todo o Estado já se habituaram à presença diária dos agentes de apoio da Gerência de Transporte da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) nas rodovias.

A fiscalização foi retomada em junho último, pela atual gestão e, desde então, as ações de controle e regulação do sistema, bem como o combate ao transporte irregular, foram intensificadas. Tudo isso graças às equipes que se empenham para garantir que a atividade seja exercida em conformidade com as normas vigentes.

O intuito da nova gestão da Arsal é que seja ofertado um serviço de qualidade aos usuários, prezando sempre pelo seu bem-estar. E, também, evitar que pessoas não autorizadas exerçam a atividade de forma irregular, colocando em risco a segurança de todos.

Segundo Márcio Gouveia, do setor de Inteligência e Planejamento de Operações da Arsal, antes, a fiscalização estava paralisada e todos os postos desativados. Com isso, aumentou a quantidade de clandestinos em circulação e os complementares não respeitavam as normas. “A partir do momento que a nova gestão assumiu, o serviço foi organizado e a quantidade de clandestinos reduzida”, disse.

A fiscalização foi intensificada nos postos fixos que funcionam no Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió; na AL-101 Norte, próximo ao antigo clube da Asplana; na base da Arsal na praia do Francês e Polo Industrial, na AL-101 Sul; em Satuba, Rio Largo e Arapiraca. Com o apoio da equipe de operação volante, também são realizadas blitzes em pontos estratégicos do Estado.

Todo o trabalho é feito em parceria com o Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv), por meio de convênio firmado em agosto entre a Arsal e a Polícia Militar de Alagoas, que garante a participação de policiais nas operações.

Em agosto foram realizadas cerca de 1.500 abordagens a transportadores complementares, ônibus, micro-ônibus, táxis e motoristas particulares, que resultaram em 83 notificações e 28 veículos recolhidos. Somente nessa primeira semana de setembro foram 278 abordagens, com 31 notificações e cinco recolhimentos.

As infrações mais frequentes foram o transporte irregular de passageiros ou com número superior à capacidade do veículo, embarque em local proibido, deixar de afixar as comunicações internas nos veículos, vistoria vencida, tacógrafo com defeito ou ausência do equipamento, condições precárias dos veículos e pendências de documentos.

 “Com a retomada da fiscalização conseguimos combater muitas irregularidades que vinham acontecendo com frequência. A implantação do novo Sistema de Monitoramento, agora em setembro, permitirá um maior controle sobre as rotas, trajetos, tarifas, velocidade e horários dos transportes complementares. Com isso vamos reduzir ainda mais as falhas do sistema, para garantir um serviço de maior qualidade à população”, afirmou o diretor-presidente da Arsal, Ronaldo Medeiros.