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Olimpíadas de Informática e de Física movimentam o Ifal Palmeira
Esta quarta, 14, foi bastante movimentada para o campus Palmeira dos Índios, afinal foram realizadas duas grandes olimpíadas do conhecimento: a Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) e a 2ª fase da Brasileira de Informática (OBI). Para que isso fosse possível, os professores Emerson Ferreira e Rodrigo Raposo montaram uma verdadeira logística para organização dos locais para aplicação das provas.
Nesta etapa da OBI participaram, no total, 10 alunos. Eles fazem parte de um grupo seleto, aprovado na 1ª fase da competição. A maior parte deles foi classificada após participar do projeto de ensino coordenado pela professora Helynne Lima, “Atletas da Programação”. Para Emerson, que também atuou no projeto, esta etapa teve um nível elevado e cobrou dos estudantes todo o aprendizado obtido na área.
“Além de muito raciocínio lógico também foi necessário conhecimento em estruturas de dados e funções específicas de cada linguagem de programação, mas creio que com a dedicação dos alunos durante a preparação para as olimpíadas, juntamente às aulas do ‘Atletas da Programação’, apesar das dificuldades, os alunos tiveram um bom desempenho”, analisa o docente.
Um dos principais objetivos da OBI é estimular a aprendizagem de programação e desenvolver habilidades de resoluções de problemas. Passando por todas as fases, o aluno tem a chance de chegar até a Semana Olímpica, que será realizada no Instituto de Computação da Universidade de Campinas (Unicamp), em dezembro deste ano. Lá serão selecionados os quatro melhores participantes para compor a equipe brasileira, que representará o país na Olimpíada Internacional de Informática.
Quem também se preparou bastante foram os alunos que concorreram na OBFEP. Desde o semestre passado eles participam de um preparatório promovido pelos monitores de Física do campus Palmeira. Nesta 1ª fase, 80 alunos fizeram a prova. Os classificados poderão participar da 2ª etapa, que será realizada em 19 de outubro.
A olimpíada é um projeto apoiado pelo CNPq, e constitui um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), responsável por sua execução. De acordo com o aluno do 2º ano de Eletrotécnica, Reginaldo Viana, a prova foi boa e todas as questões estavam voltadas para a história do percurso de um casal que viajava pelo Brasil.
“No entanto, havia algumas questões um pouco mais trabalhosas. O interessante é que além da Física pura, a OBFEP traz questões que agregam conhecimento para o discente, ao abordar temas de diversas matérias, como: Química, Geografia, Biologia e Humanas. Considero essa contextualização essencial para o conhecimento de mundo do aluno. Esperamos obter uma boa pontuação para chegar na segunda fase”, conclui Reginaldo, que também é um dos monitores responsáveis pelo preparatório.
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