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Produtividade do trabalho na indústria de transformação fica estável, diz CNI
A produtividade do trabalho na indústria de transformação manteve-se praticamente estável, com queda de 0,1% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com o quarto trimestre do ano passado. O dado consta da pesquisa Produtividade na Indústria, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira, 30. A produtividade do trabalho é medida como o volume produzido dividido pelas horas trabalhadas.
Segundo a pesquisa, o volume produzido aumentou 0,1% no período, ritmo inferior ao aumento no índice de horas trabalhadas na produção, que foi de 0,2%. Em comparação com o primeiro trimestre de 2018, no entanto, a produtividade do trabalho na indústria de transformação caiu 1,5%.
No recorte por setores, o setor da indústria que mais apresentou ganho de produtividade do trabalho na última década foi coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, com crescimento anual médio de 6,1% entre 2008 e 2018.
A CNI destaca que o indicador de alta desse setor é praticamente o dobro da média do segmento de bebidas, segundo colocado no ranking, com aumento médio anual da produtividade de 2,9% no período.
A pesquisa mostra ainda que, por sete anos seguidos, de 2011 e 2016, o setor de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis registrou ganhos de produtividade. Apesar disso, nos últimos anos, a trajetória ficou praticamente estável.
Ainda de acordo com o levantamento, outros setores que apresentaram ganhos de produtividade foram o de papel e celulose, com aumento médio anual de 2,5% no indicador entre 2008 e 2018, seguido de produtos diversos (2,4%) e veículos automotores (2,1%).
Com trajetória de perda de produtividade na última década, estão o segmento de produtos farmacêuticos (-1,3%), couros e calçados (-1,3%) e produtos de borracha e de material plástico (-0,9%).
Na avaliação da economista da CNI Maria Carolina Marques, para apresentar longos períodos de ganho de produtividade, os setores precisam promover melhorias de gestão e incorporar novas tecnologias. “Para mudar o quadro, é preciso que haja melhora na economia”, diz a economista em nota divulgada pela CNI.
Autor: Sandra Manfrini
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