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A Grande Barreira
Coronel do Exército J. Fernando de Maya Pedrosa ocupou cargos a saber: Adjunto da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai,onde foi assessor do Centro de Instrução de Infantaria e do Colégio Militar Mariscal Solono López ( nível Academia Militar das Agulhas Negras). E instrutor da da Escola de Aplicações do Exército paraguaio.Oficial de Gabinete do ministro do Exército.Comandante da 19º Batalhão de Caçadores , Salvador, Bahia.
Intelectual do verde-oliva e, portanto, escritor renomado com vários livros publicados pela Biblioteca do Exército Editora. Sócio efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI), e de outros sodalícios. Sendo assim, respeitado no campo das Forças Armadas, bem como nos meios acadêmicos com sua excelsa inteligência a serviço das letras nacionais.
Dir-se-ia ser um escritor com vasta experiência na historiografia e, por conseguinte, desfruta de prestígio ontem e hoje nas fileiras do Exército. Agora, trouxe à tona A Grande Barreira, revestida de vasta bibliografia e, consequentemente, quatrocentas e trinta e duas páginas narradas condensadas em profunda pesquisa quer nos Institutos, Museus e, porque não dizer, na sua biblioteca particular.
No Sumário, vê-se Em busca da República brasileira ( 1889-1921), A Revolta dos Tenentes ( 1922), Violência armada ( ou a Intentona ) 1935, O Estado Novo de Getúlio Vargas ( 1937/1945), A redemocratização e o retorno de Vargas. Nacionalismo e crises ( 1950/1960), A renúncia de Jânio Quadros (25.8.1961), O inevitável ( ou a Revolução Democrática ( 1964)),Castello Branco, a síntese, Esboço de um futuro ( 1968).
Majestoso livro escrito com a sua experiência vivida no glorioso Exército. Tido entre os colegas como o melhor pesquisador da matéria. E, por isso, honrou as fileiras e, ao mesmo tempo, Alagoas como um todo.Culto, solícito e, sobretudo, um amigo nas questões militares que trouxeram ao Brasil Paz. E, principalmente, livrou a Nação do comunismo defendido pelos intelectuais de esquerda, A Revolução de 1964 ficou na história como um evento que consolidou a República dos coestaduanos Deodoro e Floriano Peixoto.
A obra, por sua vez, fora apresentada pelo general Zenildo de Lucena.E, sendo assim, reproduzo que escrevera com muita propriedade. “ Bom timoneiro, Maya Pedrosa conduz o leitor pelos meandros do conflito ideológico que empolgou o País durante boa parte do século atual. Traça com desenvoltura o panorama do período, a partir de dados muito bem compilados, com farta bibliografia e esclarecedoras notas de rodapé.O resultado é essa obra singular – A Grande Barreira – que já fazia falta em nossas bibliotecas. Eis aí o escritor José Fernando de Maya Pedrosa, esse barcaceiro da cultura, militar vocacionado que, mesmo na reserva, mantém a inteligência a serviço da Forca e do País”.
Desse modo, o autor registrou na página trinta e três um depoimento valioso que merece toda atenção.” De minha parte não houve dificuldade alguma de fontes históricas para concretizar o pensamento dos homens, instituições e facções políticas.Ficam para o historiador as minudências da História e o julgamento final da conduta dos homens, quando isso for possível”.
Com sua sensibilidade humanística, fez referência às pessoas que marcaram a história política do Exercito.” Dedico este livro à memória do Capitão Jeronymo Leite Bandeira de Mello, morto na Guerra de São Paulo, quando uma bala, desviada por três moedas guardadas no bolso de sua farda, transpassou-lhe o coração”.Coincidentemente, genitor de sua amada esposa Astréa, Teíta.Organização: Francis Lawrence (aniversariou em 7.3.19).
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