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Reflexões do Crepúsculo
Escreveu com propriedade o inolvidável dicionarista Aurélio Buarque Cavalcanti Ferreira ( 1910/1989), preclaro coestaduano, filho do bucólico município de Passo de Camaragibe: “Crepúsculo significa luminosidade proveniente da iluminação das camadas superiores da atmosfera pelo Sol, quando embora escondido, está próximo do horizonte”.Isto é, a decadência de uma vida laboriosa do saudoso Economista-Acadêmico-Escritor-Embaixador do Brasil na Inglaterra/ Estados Unidos da América do Norte, Roberto de Oliveira Campos, membro da Academia Brasileira de Letras (17.4.1917 / 9.10.2001).Dezessete anos de ausência do Apóstolo Econômico do Brasil.
Coincidentemente, criou o Banco Central do Brasil ( 31.12.1964) como então ministro do Planejamento do general-presidente Castelo Branco. No governo de Jair Messias Bolsonaro seu ilustre descendente comanda o BACEN, Roberto Campos Neto. E, por isso, herdou as qualidades intrínsecas/extrínsecas do patriarca da honrada família que abrilhantou o Congresso Nacional.
Reflexões do Crepúsculo chega-me às mãos através do presidente do Conselho Regional de Economia (CORECON/AL), Marcos Antônio Moreira Calheiros, que, por sua vez, eleva a autarquia com suas gestões voltadas ao engrandecimento da categoria dos Economistas Alagoanos como um todo. Na qualidade de Conselheiro Efetivo sou testemunha de seu profícuo trabalho por diversos anos.
Livro memorialista onde o autor retrata as Causas da pobreza no Brasil; Cinco ismos fatais; As falsas soluções e as seis liberdades; Os últimos abencerragens, O príncipe dos biógrafos; Réquiem para um liberal; O Brasil na conjuntural mundial; Os três mundos revisitados; Dominó ao reverso; Panorama visto da Ásia; Como empobrecer rapidamente; Roleta russa com seis balas; Mudando de inimigos; Barulho nas escadas; Adeus aos regressistas; A Constituição dos miseráveis; Pax Americana.
Nas duzentas e sessenta e duas páginas, Roberto Campos não economizou palavras para dissecar temáticas, a saber: A economia brasileira e seus paradoxos; O festival dos paradoxos; A cultura do calote; As tribulações dos cristãos-novos; Sobre mitos e modas; Uma senhora chamada Tina; Tempestade no cerrado; O gigante chorão; Amador, só o Aguiar; A conveniência inconveniente; Já chegou o cólera; Os filantropos compulsórios; O segundo vento; As armadilhas do intervencionismo; Nibil novum sib-sole; Besteira preventiva; Sua Excelência, o trombadinha; Perestroika ou catastroika; Um ensaio da anatomia Fiscal; O mundo não esperou; A Previdência deve ser privatizada?; A rota da perdição, Contradições do programa de estabilização; Amor de perdições e a angústia da escolha.
Tudo isso relatado com a capacidade econômica erudita. E, o melhor, detalhadamente como escrevia como nenhum economista de seu tempo.Crítico com sabedoria; entusiasta de um Brasil Novo sem as amarras do estatismo. Foi um Adam Smith contemporâneo que defendeu com todas suas forças o mercado.
Para ele, o Estado já não dispunha de argumentos para açambarcar tantas áreas. Era preciso modernizar a União, bem como seus órgãos afins. Foi pregador dessas mudanças no deserto feito João Batista. Deixou exemplo que será seguido pela Equipe Econômica de Bolsonaro capitaneada pelo Economista Paulo Guedes, superministro da Fazenda. Diga-se, de passagem, valeu esperar tanto tempo a fim de se ter um Brasil com chances reais de se tornar uma Nação próspera e soberana. Dir-se-ia que chegou a VEZ e a HORA dos Economistas serem reconhecidos como arauto da prosperidade inserida no contexto da Globalização Mundial. VIVA O BRASIL NOVO! Organização: Francis Lawrence.
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