Política
Futuro ministro da Ciência e Tecnologia fala sobre sonhos e unir o País
Futuro ministro da Ciência e Tecnologia, o tenente-coronel Marcos Pontes quer que o Brasil se una a partir de agora. “A eleição já passou, agora precisamos unir o País”, disse ele nesta quinta-feira, 1º de novembro, para uma auditório lotado de estudantes entusiastas de ciência e robótica, no Teatro do Sesi, em Goiânia. “Corrigir os problemas do País é responsabilidade de todos”, afirmou. Na função de palestrante, ele falou também sobre sonhos, espaço, a infância humildade em Bauru (SP) e persistência.
Ele foi aplaudido de pé pelo auditório antes de iniciar a palestra de tom motivacional. Pontes disse ser uma dupla satisfação estar ali, primeiro por falar aos estudantes e segundo por ter sido confirmado na quarta-feira pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) como ministro.
Sobre o ministério, o tenente-coronel disse que “ninguém faz nada sozinho” e ressaltou que há muitas “pessoas competentes nas unidades de pesquisa” do País. Ele falou aos jovens sobre sonhos e como alcançá-los, contando sua história de origem humilde, no interior de São Paulo, em Bauru, até chegar à Nasa. “Um sonho pode te levar para qualquer lugar, até para fora do planeta”, disse. “Estude, trabalhe, persista e sempre faça mais do que esperam de você”, repetiu algumas vezes.
Pontes, que além de bacharel em administração e outras formações é coach, também ensinou os jovens a falarem algumas palavras em russo e ressaltou que, para ser astronauta da Nasa, não é necessário ser militar, mas se for, melhor.
Entre as histórias sobre a vivência como astronauta, incluindo instruções sobre como usar o banheiro em gravidade zero, Pontes falou sobre a importância da educação. “A educação está na base de todos os problemas”, disse.
Pontes disse que terá de ir a Houston nos Estados Unidos, na próxima semana, para fazer uma nova cirurgia no sistema auditivo, consequência das viagens ao espaço. Ele disse também que recebeu um convite para voltar ao espaço no ano que vem, mas que negou já que recebeu “uma missão muito maior no Brasil”.
Autor: Camila Turtelli, enviada especial
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