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Investimento inicial na Rodovia de Integração Sul será de R$ 1,3 bi, diz CCR
A CCR, vencedora do leilão para concessão da Rodovia de Integração Sul (RIS), fará investimento inicial de aproximadamente R$ 1,3 bilhão no projeto. Os recursos serão aplicados na integralização da empresa que será constituída para abrigar a concessão e funcionam como uma garantia de viabilidade financeira da operação.
A empresa venceu quatro concorrentes durante o leilão realizado pela manhã na B3 ao oferecer a menor tarifa básica de pedágio, de R$ 4,30, com deságio de 40,53% ante a tarifa-teto fixada em R$ 7,24. Para evitar lances “aventureiros”, o edital estabeleceu que, quanto maior o deságio, maior a exigência de capital na integralização da concessionária.
“O aporte inicial será de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. Ele fará frente aos investimentos iniciais da concessão”, afirmou durante coletiva de imprensa José Braz, presidente da Lam Vias, braço do grupo CCR responsável pela concessão de rodovias federais. “À medida em que houver necessidades de aportes adicionais, iremos ao mercado (buscar recursos). Isso deve acontecer por volta de 2023”, completou.
Braz afirmou que a operação da concessão da RIS, no Rio Grande do Sul, será uma experiência positiva para a companhia, que já atua em outros Estados e agora estenderá sua atuação no País. O executivo também elogiou a modelagem do edital da concessão. “O projeto foi muito bem concebido, após muitas discussões com o governo. Isso é o que nos atraiu”, disse.
O leilão consiste na exploração, por 30 anos, da infraestrutura e da prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação da capacidade de 473,4 quilômetros de um lote de rodovias – as BRs 101, 290, 386 e 448 – que passam por 32 cidades no Rio Grande do Sul. Os investimentos previstos são de R$ 7,8 bilhões, enquanto os custos operacionais para manutenção atingem mais R$ 5,6 bilhões.
O lance da CCR de R$ 4,30 para os pedágios da RIS será homologado até o primeiro trimestre de 2019 e, portanto, passará a ser cobrado a partir daí para os cerca de 24 mil veículos que circulam diariamente pelo conjunto de rodovias.
Autor: Circe Bonatelli
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