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A mulher brasileira

06/10/2018
A mulher brasileira

Dentre suas dezenas de livros publicados, Dr. Ivan Bezerra de Barros, vetusto sócio da Associação Alagoana de Imprensa (AAI), promotor de justiça emérito do Ministério Público Estadual, fundador do jornal Tribuna do Sertão, dirigido pelo seu preclaro filho Vladimir Barros, e, principalmente, ícone da cultura a serviço de Palmeira dos Índios.

Destaco, portanto, a majestosa obra A mulher brasileira inserida nas artes, nas ciências, literatura e política. Diga-se, de passagem, fez justiça àquelas que embelezam a sociedade como um todo. E, sendo assim, no rol das ilustres damas que foram contempladas, resta tão-somente enumerá-las: embaixatriz Amnéris Pontes de Miranda, esposa do inolvidável jurista alagoano Pontes de Miranda; sua dedicada esposa Zenilda; Alzira Soriano, primeira prefeita de Lages (RN); Carlota Pereira de Queiroz, primeira deputada federal ( RN); Leolinda Daltro, fundadora do Partido Republicano em 1910); Bertha Lutz, introduziu a mulher brasileira na ONU; Natalia do Vale; Angela Maria, falecida recentemente; Betty Faria; Tereza Marzo Roesler; Anésia Pinheiro Machado; Sonia Braga, conhecida internacionalmente pela sétima arte; Patrícia Pilar; Regina Duarte/ Glória Menezes/ Fernanda Montenegro,artistas globais; pintora Tarsila do Amoral; Cecilia Guimarães, primeira eleitora do Brasil; psiquiatra Nise da Silveira; médica oftalmologista de Palmeira dos Índios Maria José Cardoso Ferro; conselheira do Tribuna de Contas do Estado de Alagoas Rosa Maria; procuradora da AGU Grace Mendonça; promotora de justiça Maria José Alves da Silva; Sonia silva Brito Lima.

O autor, por sua vez, teve um carinho especial à ministra Carmém Lúcia Antunes Rocha, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, nascida em Montes Claros, Minas Gerais, honrou àquela Corte pelas suas sábias decisões.

Segundo o biógrafo, “ A ministra Carmém Lúcia tem assumido posições polêmicas.É a favor da união sexual entre homossexuais. Reconhece a doção sem restrição de idade.Defendeu a cota dos negros nas universidades e o aborto do anencefálico e a legislação a justiça. Ela pretende adotar em todo país audiências virtuais, para maior celeridade e modernização da justiça”.

Por outro lado, Dr. Ivan Barros registrou sua produção intelectual. Publicou seu primeiro livros aos 31 anos. “ Direito Constitucional e Direito Público ( Editora Del Rey, 1995); “ “ O Princípio Constitucional da Igualdade ( Editora Del Rey, 1994); Princípios de Dialeto Constitucional “( Editora Del Rey, 1945); “ Princípios Constitucionais da Administração Pública ( Editora Del Rey, 2002); “ República e Federação” ( Editora Del Rey, 2002); e, finalmente, “ Direito para todos ( Editora Forim, 2004).

No rol das ilustres mulheres, faço questão de ressaltar a jornalista/ professora//poetisa Cecília Meireles, genuinamente carioca. Certa feita, confessou; “ Em toda vida, nunca me esforcei por ganhar nem perder.A infância solitária, a perda da mãe, inspirou-a como escritora nos temas solidão e o silêncio”.

Dela nunca esqueci na minha memória o poema onde ela diz: “ Pus o meu sonho no mar;/ depois abrir o mar com minhas mãos,/ pra meu sonho naufragar”.Principais obras publicadas: espectro; Inconfidência Mineira; Metal Rossecler; 40 poemas de Cecília Meireles; Ou isto ou aquilo; O menino azul e outras obras imorredouras.Parabenizo o autor pela feliz iniciativa de prestigiar essas mulheres que abrilhantaram e enaltecem as artes, as ciências, literatura/política. E deveras gratificante ter recebido todas as publicações do maior/melhor escritor da terra dos Xucurus.