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O dilema na escolha do candidato
Quase ninguém sabe que critérios que deve adotar na escolha de um candidato a Presidente da República. Como não existe uma regra a ser seguida, porque se trata de um livre arbítrio de cada eleitor na hora de consagrar um nome que o represente na sua dignidade e na sua expectativa, eu venho oferecer os meus critérios como parte da solução para esse conflito que aflige muita gente, inclusive os membros da minha família. O primeiro critério por mim adotado é que o meu candidato deva ser uma pessoa atualizada e realista com a situação econômica, política e social do país. Para mim, essa pessoa, que pode ser homem ou mulher, deve possui ponderação e conhecimento de causa para resolver as dificuldades impostas pela política pública. Essa pessoa deve ter o conhecimento de que encontrará um país com um “déficit” fiscal elevado no dia seguinte à sua posse. Essa dívida já está em torno de 140 bilhões de reais. Para o ano de 2020 esse rombo financeiro estará na casa de 110 bilhões. Um débito sempre crescente se não houver uma estagnada com ações governamentais enérgicas e pontuais. Portanto, esse candidato, que pode ser homem ou mulher, tem que conhecer de economia pública para lidar com essa sangria financeira, que não poupa nada para aplicar no desenvolvimento social. Se essa pessoa não conhecer sobre questões básicas da administração pública será um caos, porque somente a folha de pagamento do funcionalismo público federal custará mais de 60 milhões em 2019, graças aos aumentos concedidos pelo Governo nos últimos três anos, sem que haja crescimento positivo. Ora, se esse candidato ou candidata não souber administrar a coisa pública ficará patinando no Palácio da Alvorada e enganando seus eleitores.
O segundo critério é que esse candidato ou candidata tenha um “plano de governo”, porque estamos cansados de “salvadores da pátria” que só tem discurso arrogante e desafiador sem apresentar projetos capazes de alterar a conjuntura da administração pública federal que se encontra no atoleiro. É preciso apontar soluções inteligentes e práticas para as áreas de maior necessidade. Se essa pessoa não tiver um Plano de Governo onde faça destacar suas prioridades, ela estará enganando seus eleitores.
Dentre as prioridades públicas, destacamos reformas profundas na cobrança dos impostos, na prestação do serviço da saúde pública, no controle dos gastos públicos, na reforma da Previdência Social, na reorganização da Segurança Pública. Mas, para isso, o Presidente dependerá da aprovação do Congresso Nacional. Se o seu candidato nada explica porque não conhece a dinâmica e a complexidade da Administração Pública, nem dispõe de uma plataforma com ações específicas para cada área de atuação, então, ele é ineficiente e incompetente. E aqui não basta “boas intensões”, porque o nosso sistema político no Brasil é antidemocrático e perverso. Por fim, dentre os critérios para se escolher um candidato digno a ocupar a cadeira de Presidente da Pública é preciso analisar o grau de honestidade dele. Candidato que promete tudo sem ter a certeza se isso é viável e se existe meios financeiros para implantar tal projeto, não passa de um irresponsável e um demagogo. A experiência administrativa comprovada do candidato no exercício do Poder Executivo é outro ponto de partida para identificar sua condição de pessoa competente para o exercício da missão. A Competência, a Experiência e a Honestidade são qualidades imprescindíveis na postura de um candidato à Presidência da República. Também é preciso conhecer o seu “grupo partidário”. Se o seu partido dignifica a nação brasileira. O Eleitor não deve ser enganado na sua escolha. O Eleitor deve saber a diferença entre ousadia e exagero e entre visionário e falsário. Se o Eleitor não conhece essas diferenças no caráter do seu candidato, com certeza, cairá no “Conto do Vigário”… Pensemos nisso! Por hoje é só.
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