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Dia dos Pais

10/08/2018
Dia dos Pais

Frei Almir Ribeiro, OFM escreveu lá pelas tantas e transmito algo a algum possível leitor. “Gosto de ver essa gente que sai de casa, rindo, falando, homem e mulher, jovem, amigos. Tem-se a impressão que uns contam com os outros. A menininha sai de casa de mãos dadas com a mãe, andando, quase dançando, sabe que é da mãe e que a mãe e dela.

E prossegue: O senhor idoso conversa com os amigos, volta à casa do filho. Lá tem seu quarto, suas coisas, sua vida, suas gavetas. Ele pertence ao filho e à família…

Triste quando vemos esses adolescentes que não pertencem a ninguém, esses homens jogados à beira da estrada ou que ficam no bar até que o último cliente saia.

Penso no presidiário, sem visita, sem parente, sem ninguém. Sem natal, sem aniversário, sem ninguém”.

O citado sacerdote dá a entender que o “senhor idoso” é pai do chefe da residência. Há uma expressão bem conhecida: “Quem casa quer ter casa”. Consequentemente não é obrigatório que o filho fique residindo na casa do pai. Pelo artigo dá para pensar que, possivelmente, o senhor idoso ficou viúvo e o filho, tendo amor ao pai houve por bem convidá-lo a residir ao lado da nova família em formação.

No nosso Brasil, a primeira comemoração no Dia dos Pais ocorreu no dia 14 de agosto  de 1953. E qual a razão de ser celebrado O Dia dos Pais na mencionada data? Porque o dia 14 de agosto era o Dia de São Joaquim. Como se sabe, pelo menos nos meios católicos, o Dia de São Joaquim é celebrado atualmente no mesmo dia de Senhora Sant’ Ana: 26 de julho.

Como são Joaquim e Sant’ Ana são os pais de Maria Santíssima, mãe de Jesus Cristo, o dia 26 de julho é o Dia dos Avós de Bisavós.

É muito importante  pensar nos rebentos que vão aparecer. Vou lembrar o que já escrevi a esse respeito.

A educadora Ana Maria de Andrade lembra que “na nova geração vemos bebês ganhado computadores de presente. Será realmente necessário que crianças tão pequenas já tenham acesso à linguagem?”

E prossegue: “Até os seis anos de idade a criança desenvolve as suas atividades motoras, linguísticas e psíquicas. Tal desenvolvimento se dá através do outro e da brincadeira. Brincar de correr, sujar, cair, levantar e recortar”.

Após essas e outras considerações, a mencionada psicóloga chega a esta conclusão: “Brinquedos digitais roubam o tempo da infância e limitam o desenvolvimento integral e saudável.”

A experiência das avós e a delicadeza dos familiares fazem que a criança se sinta protegida. O meio de comunicação da criança é feito pelo choro, o que parece claro. Por que chora o bebê? Pode ser que sinta alguma dor, tenha frio ou tenha calor, porque está molhado, ou como que esteja pedindo aconchego.

Com a ajuda dos mais experientes, a mãe vai aprendendo facilmente a detectar as necessidades da criança. Esta,  por sua vez, vai se sentindo que é amada e protegida.

Indiscutivelmente, a criança logo cedo sente que é amada ou desprezada. Portanto, muita dosagem de amor.