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Movimento unificado realiza ato de protesto na Semge com café-da manhã de luta
Em greve desde a última terça-feira (17/07), o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió realizou, nesta sexta-feira (20/07), uma mobilização de luta nas secretarias municipais de Gestão e de Economia, que começou com um café-da-manhã de luta, às 06h30, no pátio da sede da Semge.
O protesto do Movimento Unificado bloqueou as portas de entrada da secretaria e suspendeu o expediente, exigindo que o prefeito Rui Palmeira receba as lideranças das categorias em greve e avance realmente nas negociações.
O movimento, de caráter pacífico, não manteve nenhum funcionário numa espécie de “cárcere privado”, e todas as pessoas que se encontravam no prédio da secretaria sair e voltar, caso necessário,
quando e como quisessem.
Trabalhadoras/es da Educação (Sinteal), da Saúde (SindPrev) e do quadro geral da Prefeitura de Maceió (SindsPref) ocuparam o pátio da Semge. Também participaram do movimento de protesto e luya algumas mães e estudantes da rede municipal de educação, apoiando a luta.
“O prefeito não quer ajudar os professore. A gente está aqui para dar uma força à luta deles”, disse uma das mães presentes, reconhecendo que aqueles que transmitem conhecimento aos seus filhos merecem valorização.
O secretário municipal de Convívio Social, Coronel Ivon Berto, esteve no local do protesto e se reuniu com as lideranças na tentativa de mediar as negociações. Ele se comprometeu a tentar uma audiência com o Prefeito Rui Palmeira caso o movimento liberasse a entrada, o que foi feito. Os/as manifestantes ficaram esperando a resposta sobre a audiência dentro da sede da Semge, mas a resposta final em relação a uma audiência com o prefeito foi negativa. Mesmo assim, a mobilização de luta dos/as trabalhadores/as conseguiu arrancar uma audiância com o secretário municipal Reinaldo Braga (Gestão), na próxima segunda-feira (23), á tarde. O secretário prometeu que vai “examinar contas”, mas não acenou concretamente com nova proposta de reajuste salarial para as categorias em greve.
Diante da posição do prefeito Rui Palmeira, a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, foi taxativa: “É interessante, muito interessante mesmo. Nós, servidores e servidores, e os sindicatos, passamos sete meses deste ano sem fazer greve, e o prefeito não nos recebeu em nenhum momento. Agora, ele culpa a greve para não sentar para negociar com a gente!”.
Em campanha unificada desde maio, o Movimento já tentou negociar por várias vezes e por vários caminhos. Tentou diálogo, fez caminhadas até à sede da prefeitura, avaliou os números e provou que a Prefeitura de Maceió, tem, sim, recursos, mas a gestão se nega a avançar nas negociações.
“O prefeito sequer nos recebe. Nós fomos até a prefeitura e ele saiu pela porta dos fundos, num total desrespeito para com os servidores públicos”, disse Consuelo Correia.
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