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Cobre fecha sem direção clara, com influência do PMI da China e tarifas dos EUA
Os contratos futuros de cobre encerraram o pregão desta quinta-feira, 31, sem direção única, influenciados pela divulgação do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China e pela reimposição pelos Estados Unidos de tarifas de importação de produtos siderúrgicos contra a União Europeia, o México e o Canadá.
Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega em julho fechou em queda de 0,13%, a US$ 3,0650 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada para três meses do metal avançou 0,19%, para US$ 6.852,00.
Na madrugada, a China informou que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do país, medido pelo Escritório Econômico Nacional, subiu de 51,4 em abril para 51,9 em maio. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires estabilidade.
O dado foi positivo para a cotação do cobre, uma vez que significa que a indústria que mais consome cobre no planeta pode estar ganhando novo fôlego.
Além disso, os investidores de metais básicos acompanharam ainda o anúncio da suspensão pelos Estados Unidos da isenção de tarifas de importação de aço e alumínio do Canadá, do México e da União Europeia.
Anunciada nesta quinta-feira pela manhã, a medida volta a impor barreira comercial de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as de alumínio. Ao reimpor as tarifas, o presidente dos EUA, Donald Trump, argumentou que os governos desses países não apresentaram avanços para diminuir a venda de produtos siderúrgicos aos EUA, o que, segundo ele, ocorreu com o Brasil, a Argentina e a Austrália. A Casa Branca alegou necessidade de manter a segurança nacional.
A notícia foi negativa para o cobre, pois renovou uma onda de pessimismo com ativos de risco, mas positiva para o alumínio. A tonelada desse metal para três meses negociado na LME subiu 0,97%, para US$ 2.292,00.
Ainda na LME, a tonelada para três meses do chumbo avançou 0,99%, para US$ 2.459,00; a do níquel subiu 0,56%, para US$ 15.220,00; e a do estanho ganhou 0,12%, para US$ 20.600,00.
Autor: Mateus Fagundes
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