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CNI defende renovação do Reintegra para manutenção das exportações
A possibilidade de o governo federal rever o programa Reintegra, que dá incentivo fiscal para os exportadores, preocupa a indústria. Em nota divulgada nesta quarta-feira, 30, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma que a possibilidade de o programa não ser renovado colocará em risco o crescimento das exportações brasileiras e do Produto Interno Bruto (PIB).
O Reintegra passou a entrar na “mira” do governo para bancar uma parte das medidas anunciadas para atender às demandas dos caminhoneiros, conforme noticiou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, na terça-feira, 29. Um caminho seria cortar o programa, que devolve parte dos tributos pagos por exportadores de produtos industrializados.
“Os exportadores brasileiros fizeram seu planejamento tributário e de investimento com base na restituição desses resíduos. Nenhuma das grandes economias do mundo exporta impostos como nós. O Reintegra mantém nossa competitividade no mercado internacional na ausência de uma ampla reforma tributária que resolva esse problema de forma definitiva”, diz o presidente do Fórum de Competitividade das Exportações (FCE) da CNI, Júlio Talon.
A entidade argumenta que o Reintegra corrige, na prática, “uma anomalia do sistema tributário nacional, que mantém impostos em cascata e eleva o custo dos bens produzidos no Brasil”.
Autor: Sandra Manfrini
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