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Aposta é que movimento seja desmobilizado progressivamente, diz Padilha
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse confiar que o acordo firmado na quinta-feira, 24, pelo governo com oito entidades dos caminhoneiros será cumprido e que a greve será desmobilizada “progressivamente”. Segundo ele, o processo é “lento” porque os líderes das entidades precisam passar os dados para as suas bases e isso leva “algum tempo”.
“O governo confia que tudo que foi acordado com os caminhoneiros será cumprido”, afirmou Padilha à imprensa durante evento no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira, 25.
Mesmo após o acordo desta quinta-feira, os caminhoneiros continuam os protestos em diversos Estados do País. Por conta disso, Padilha admitiu que não sabe se a situação voltará à normalidade durante o final de semana.
O ministro ressaltou mais de uma vez que um acordo precisa ser cumprido pelas duas partes e que o governo já fez a sua. “Cumprimos nossa parte e eles cumprem a parte deles. Vamos cumprir a nossa parte na medida que tenha contrapartida.”
Questionado se o movimento dos caminhoneiros seria uma “greve de patrão”, Padilha respondeu que não é possível fazer uma avaliação sobre isso no momento, mas destacou que “temos caminhões parados das empresas transportadoras e de autônomos”.
Após cumprir agenda no Planalto, Padilha participa de reunião do Gabinete de Segurança Institucional com outros ministros para avaliar o quadro real de paralisação de caminhoneiros no País, no quinto dia de mobilização. Segundo Padilha, a reunião é de rotina e servirá para avaliar a semana.
Autor: Julia Lindner
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