Geral
Controladoria apura irregularidades e Prefeito determina ampliação de escala na UPA

A Controladoria Geral do Município de Palmeira dos Índios apurou na manhã de hoje denúncia sobre o atendimento da UPA que estava sendo limitado a 140 pacientes/dia. O controlador geral do município Klenaldo Oliveira, o auditor Vladimir Barros e os analistas de controle Victor Cavalcante e Jefersson Conceição colheram informações in loco de populares e usuários da unidade de saúde e estão encaminhando providências para responsabilizar os culpados.
O prefeito Julio Cezar também esteve na UPA durante a fiscalização da controladoria e recomendou as correções imediatamente aos setores responsáveis.
O prefeito Júlio Cezar solicitou que a escala de plantão dos médicos que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios seja ampliada de dois para três profissionais, inclusive com a permanência de um pediatra, das 7h às 19h. Hoje (22), durante visita à Unidade, o prefeito deixou claro que o município cumpre rigorosamente o pagamento dos funcionários da instituição, mas exige que os médicos também cumpram o juramento que fizeram para exercer a profissão de não omitir socorro a quem necessita dos serviços de saúde. O prefeito discorda totalmente da operação padrão na Unidade, que restringe o número de atendimento para 140 pacientes.
O Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (IPAS) enviou uma nota técnica à prefeitura, onde afirma que não compactua com a medida adotada pelos médicos. O IPAS garantiu que a empresa apoia as decisões tomadas pelo município e que não vai cruzar os braços diante da situação. O contrato do município com o Instituto será encerrado dia 28 de junho e outra empresa assumirá a administração da Unidade.
De acordo com o prefeito Júlio Cezar, o procedimento adotado pelos médicos é omissão de socorro. “Estamos cumprindo a nossa parte e eles precisam cumprir a deles. Inclusive, cumprir o juramento que fizeram de salvar vidas e atender à população. Isso é omissão de socorro. É verdade que demos um aviso prévio e dia 28 de junho essa empresa sai de Palmeira dos Índios. Mas até lá, o atendimento à população está assegurado. E nós não vamos permitir que essa operação padrão se estenda. Por isso vim aqui conversar com a população, ver de perto o funcionamento da Unidade e vamos ampliar a escala”, afirmou o prefeito.
E continuou. “Se a situação persistir, vou entrar na Justiça com um mandado de segurança contra o que estão fazendo isso com a população. Os pacientes precisam ser atendidos na hora em que procurarem os serviços da UPA, pois a porta é aberta 24h. É para atender a população e atender bem, pois os médicos se formaram para isso e ganham para trabalhar. Se não querem trabalhar na Upa de Palmeira, podem ir embora, mas enquanto estiverem aqui, o atendimento tem que ser de qualidade”, finalizou o prefeito Júlio.
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