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PF leva líder de facção na fronteira do Paraguai para prisão de segurança máxima
O traficante Luan Lino de Andrade, conhecido como Pirlo, foi transferido de Londrina para a Penitenciária Federal de Catanduvas, também no Paraná, pela Polícia Federal. Pirlo foi o principal alvo da Operação Dictum e é apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região.
A PF divulgou interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça em que Pirlo mantinha frequentes contatos com demais membros da facção ou com candidatos a integrarem a organização criminosa. Nas conversas, eles falam sobre procedimentos esperados dos membros e sobre os pagamentos então devidos, além de falar de assassinatos.
Com os áudios, a polícia concluiu que os delitos praticados pelo PCC apenas ocorrem com autorização dos líderes da facção recolhidos em penitenciárias federais, com exceção de William Camacho, vulgo Marcola. “A única forma de se buscar evitar o ataque a instituições públicas, como anunciado nos áudios, é o isolamento dos criminosos, garantindo-se que não tenham acesso a meios de comunicação”, diz nota da PF.
A Ditcum foi deflagrada no início deste mês visando a impedir o estabelecimento, na região de fronteira com o Paraguai, de uma célula do PCC. A remoção de Pirlo para a unidade prisional de segurança máxima foi operacionalizada por agentes do Depen, órgão responsável pela administração penitenciária em nível federal e responsável pela unidade de Catanduvas.
Autor: Luiz Fernando Teixeira
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