Geral
Ação em shoppings vai sensibilizar população sobre doação de órgãos
O número de doações de órgãos e tecidos ainda é considerado insuficiente em Alagoas devido à rejeição de algumas famílias que, por desconhecimento, se recusam a autorizar o processo. Diante dessa situação, a Central de Transplante de Alagoas, através da Organização de Procura de Órgãos (OPO), realiza nestas quinta (21) e sexta-feira (22), das 13h às 19h, nos shoppings Maceió e Parque, uma ação educativa para orientar a população sobre a importância de doar órgãos e salvar vidas.
A ação faz parte do Setembro Verde, campanha alusiva ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, que transcorre no próximo dia 27. Na quinta, a ação irá ocorrer no Maceió Shopping e, na sexta, no Parque Shopping, visando aumentar o número de alagoanos que autorizam a doação de órgãos.
A coordenadora de Enfermagem da OPO, Claudete Balzan, informou que, durante a ação, serão disponibilizados à população testes rápidos para detectar hepatites B e C. No caso da hepatite C, a ação vai ocorrer porque ela é silenciosa e, quando acontece a descoberta, geralmente o portador já está em estado crítico, necessitando de um transplante.
Segundo Claudete Balzan, haverá também distribuição de preservativos e panfletos educativos com informações diversas sobre a doação de órgãos e o transplante. “Com essa ação, vamos tentar sensibilizar a população e mostrar que a doação de órgãos e tecidos pode salvar centenas de pessoas que estão aguardando numa fila de espera”, frisou.
A coordenadora de Enfermagem da OPO afirmou que o índice de recusa para doação de órgãos chega a 70% em Alagoas. De acordo com ela, esse percentual é alto e se deve ao fato de os familiares do pacientes com morte encefálica alegarem que não conhecem o desejo da vítima em ser doador.
Procura de Órgãos
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) funciona no Hospital Geral do Estado (HGE) e conta com uma equipe multiprofissional, que diariamente faz uma pesquisa sobre os casos de óbitos nos hospitais de Alagoas. Quando é detectada uma vítima que teve morte encefálica, os profissionais procuram a família para verificar a possibilidade de os órgãos serem doados.
Se a resposta for positiva, segundo explicou Claudete Balzan, serão realizados no paciente três exames num intervalo de seis horas, atendendo ao Protocolo de Morte Encefálica do Conselho Federal de Medicina (CFM). Após o período determinado de espera, é iniciado o processo de retirada dos órgãos para que o transplante seja realizado.
Atualmente em Alagoas existem 407 pessoas na fila de espera por uma doação de órgãos. Em 2017, foram realizados até agora 77 transplantes, sendo 65 de córnea, dez de rim e dois de coração.
Mais lidas
-
1EDUCAÇÃO
Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos está com inscrições abertas para professores alfabetizadores
-
2DESAPARECEU
Caso Madeleine McCann: mensagem deixada em gravador de voz mudou o rumo da investigação
-
3REDES SOCIAIS
Cenas de sexo entre Paolla Oliviera e Nanda Costa, em ‘Justiça 2’, vão ao ar
-
4FEIRA GRANDE
Terra treme em Feira Grande, Agreste de Alagoas
-
5DISPENSA POR ABANDONO
Antes de se reunir com deputados do PT, governo de SC determinou que irá demitir professores em greve