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Certas expressões do vernáculo

Tenho alguns apontamentos referentes, por exemplo, à língua portuguesa. Não faz muito tempo, que alguém, observando os aludidos apontamentos, fez-me uma pergunta: Por que o senhor não publica um livro sobre a língua portuguesa?
Contudo resolvi publicar algo que é simplesmente transcrição.
O presente do indicativo pode ser usado no lugar do futuro para anunciar um acontecimento próximo. Exemplo: Sigo amanhã.
E o teu futuro “espêlha” essa grandeza, e não espélha. Entre você e mim. Entre Pedro e mim. Não se deve dizer: Entre você e eu. Entre Pedro e eu.
A oração subordinada adjetiva é explicativa ou restritiva. Explicativa quando o termo antecedente já está suficientemente definido, restritiva quando o termo antecedente é individualizado. Com a explicativa há vírgula, com a restritiva não há vírgula.
Por exemplo: Mandei carta para meu irmão que mora em Roma. Mandei carta para meu irmão, que mora em Roma. No primeiro período quem fala tem pelo menos outro irmão. No segundo período, só tem um irmão.
Não se deve usar “um” antes de mil. Vejamos: O serviço custaria mil reais. A forma hum mil ou um mil só para cheque e nada mais.
Não deixo de cuidar da grama, sobre a qual gosto de um bom cochilo. A preposição “sobre” tende a exigir o relativo o / a qual, rejeitando a forma “que”.
Qual será a forma correta: Eles irão a Brasília para apresentar sua proposta; eles irão a Brasília para apresentarem sua proposta? Ambas as formas são corretas, conforme afirma o professor Pasquale.
Às vezes aparecem certos locutores que falam com referência à palavra companhia: Compania. Não se deve assim pronunciar. Somente seria correto se não houvesse o “h”.
Deve-se dizer: Melhor boa fé, pior má vontade, melhor bom gosto. Errado é dizer: Melhor fé, pior vontade, melhor gosto.
Não se deve confundir melhor (= mais bom) com melhor (= mais bem). No primeiro caso é adjetivo e por isso pode variar. No 2º caso é advérbio e por isso é invariável. Vejam-se estes exemplos: Os melhores alunos. Eles estão dormindo melhor.
Diz a Gramática Metódica: “Venho convidá-lo e à Exma. Família” O segundo objeto direto ( a Exma. Família) vem preposicionado para dar clareza à expressão. Muito certas, portanto, são as seguintes construções: Amando-o e aos seus irmãos. Saúdo-o e aos parentes. Detesto-o e aos demais que o acompanham.
Alguns verbos, conquanto transitivos diretos, vêm com preposição, quando o objeto é um infinitivo, com a preposição “a”.Vejamos: Começar, principiar, aprender, ensinar, forçar, obrigar, convidar e outros. Exemplos: Começou a dizer, principiou a ler, ensinou a escrever, obrigou a lutar… Com a preposição “de” com os verbos acabar, cessar e alguns outros: Acabar de ler, acabou de falar.
O professor Pasquale faz esta observação: “O novo horário incomoda a todos. O verbo incomodar é transitivo-direto. A presença do tipo do pronome que atua como objeto (todos) sempre admite a preposição”.
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